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Forte Apache

O CDS do "Graças a Deus" parte II

João Gomes de Almeida, 02.04.12

Cardeal Cerejeira

 

Desculpem-me voltar ao tema, mas ainda não consegui perceber o porquê de uma certa direita do CDS andar tão exaltada com o seu próprio partido, acusando-o de ser "modernaço" e de violar os princípios da "democracia-cristã". Sinceramente, não compreendo certo tipo de "personalidades", obcecadas com o catolicismo político militante, o naftalismo (vem de naftalina) e o conservadorismo pacóvio.

Há muito que Portugal deixou de ser um país isolado do resto do mundo, preso aos valores do antigamente provinciano, onde o estado obrigava os cidadãos a uma conduta pessoal que só diz respeito ao seu intimo. Basta de tacanhice serôdia!

Felizmente que a direita portuguesa conseguiu renovar-se nas últimas décadas, concentrando-se no essencial (a nossa economia e crescimento) e abrindo um espaço de liberdade para que cada um possa orientar a sua vida pessoal da forma que desejar. A isto podemos chamar a direita da liberdade. Tudo o resto não passa de gente do passado, presa a resquícios salazarentos. É duro de dizer, mas é a mais pura das verdades.

Só tenho pena que estas "personalidades", à falta de aceitação das suas ideias na sociedade, se vão refugiando nas franjas políticas dos partidos de direita e também em algumas associações, que tudo o que mereciam era terem dirigentes com uma visão mais fresca e esclarecida do mundo actual.

5 comentários

  • O próprio Pedro fez questão das referir.

    Obrigado.
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    Pedro 02.04.2012

    Há já percebi. Que cabeça a minha.

    A questão do aborto livre não se deve debater porque abortar é conduta pessoal que só diz respeito ao intimo de cada um.

    Quem acha que se deve debater é um tacanho, fascista e rei da naftalina.

    A PMA como metodo ao serviço de todos é obviamente uma conduta pessoal que diz respeito ao intimo de cada um e apenas tacanhos e fascistas é podem colocar tal facto em causa.

    Finalmente sugerir que não é indiferente para uma criança ter dois pais ou duas mães em vez de um pai e uma mãe é, obviamente coisa de nazis e tacanhos. A ideia de maternidade e paternidade são obviamente bafientas e de extrema-direita.

    Já está compreendido. Adorei debater consigo. Agora vou para casa comer um bifinho com molhe de naftalina.

    Abraços e viva o Rei, esse arauto da pos-modernidade.

    Pedro


  • Caro Pedro,

    Se a sua opinião é que a IVG, PMA e a adopção por casais do mesmo sexo, são para si uma grave ofensa à sua moral e às suas convicções, por e simplesmente não as pratique e não se relacione com quem o faz.

    Agora, não queira por favor interferir na vida das mulheres que têm que recorrer à IVG e na vida dos casais homossexuais que decidem, na sua vida intima e pessoal, pela PMA ou pela adopção de crianças - que de outra forma estariam em orfanatos.

    É isto que se espera de um estado livre.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 02.04.2012

    Caro João,

    Mas quem é que falou de moral?
    A política não tem nada a ver com as opções de cada um e o estado não tem de se meter na cama de ninguém.

    Estava a falar de política e de opções políticas.
    É natural que exstam correntes políticas a favor do aborto livre e outras contra o aborto livre.

    O mesmo em relação à pena de morte à filiação de crianças por duas pessoas do mesmo sexo etc etc.

    Para o Joao só uma concepção fascista e tacanha é que pode defender por exemplo uma solução em que o aborto não é livre.

    Já defender a Monarquia é do mais arejado que para aí existe.


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