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Forte Apache

Os bons, se corajosos, que avancem para a frente de combate

Carlos Faria, 13.09.12

Uma coisa é estar descontente ou discordar com algumas medidas deste governo e apresentar propostas de melhoramento, outra é desacreditá-lo perante todos. Que os partidos da oposição optem por esta última via sem propostas sérias e a acenar com sugestões populistas é algo que já nos habituámos em Portugal.

Agora que membros responsáveis dos partidos do Governo de Portugal discordem publicamente das diretrizes do executivo, não apresentem propostas, desafiem os deputados a explicitar as suas oposição às medidas do orçamento e ficar à espera para ver, mas que não sejam capazes de internamente reunir as estruturas do partido, discutir a sério e disponibilizar-se para enfrentar todas as consequências daí resultantes é, além de cobardia política, uma forma de terrorismo político que mina qualquer executivo eleito em democracia.

Se o poder executivo depende do Parlamento, se os deputados são eleitos e os seus mandatos não terminam com as crises internas dos partidos. Então este corajosos mensageiros reúnam as hostes, apresentem internamente as suas medidas, proponham alternativas internas e disponibilizem-se a assumir uma solução que pode até passar por ocupar o lugar daqueles que hoje estão no poder, compromentendo-se a fazer melhor, se possuem de facto uma alternativa seguramente correta para enfrentar o problema.

Pelo menos é um comportamento mais honroso e patriótico que minar apenas tudo à sua volta com ar da sábio e dar condições para que seja a troika a ter a iniciativa de propor um líder de Governo. O que, infelizmente também, não era totalmente inédito nesta Europa em crise.

Agora, só minar e destruir tudo o que os outras fazem, já basta! O Povo de Portugal merece mais.

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