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Forte Apache

PS como adversário ao crescimento económico

Carlos Faria, 24.05.13

O Governo de Passos Coelho não tem sido fértil em medidas de crescimento económico, aspeto que foi aproveitado pelo PS de Seguro para usar a bandeira do crescimento como estratégia política.

Infelizmente, Seguro parece usar esta bandeira apenas como objetivo eleitoral, pois logo que surge uma medida vinda do Governo para apoio à economia, o imediato comportamento do PS é desvalorizar o impacte dessa medida, como acontece mais uma vez com os benefícios fiscais ao investimento em Portugal anunciados ontem.

Se a injeção de dinheiro nos consumidores pode ser uma ferramenta para o crescimento, pelo que a austeridade tem efeitos recessivos, (diferente do Estado ter mesmo de cortar nas despesas apesar de os socialistas não querem falar disto) a esperança não é uma ferramenta menor, mas já se percebeu que se for necessáriao confiança dos investidores, credores e consumidores em Portugal nada pior que este PS, logo que surge uma medida ou um indicador positivo este só pensa em destruir os seus potenciais efeitos na economia sem se preocupar com o crescimento.

O PS age neste domínio contra o crescimento económico, esquecendo-se que em primeiro lugar deve estar o País e não a estratégia eleitoral do líder da oposição e nisto Passos Coelho já deu provas que é muito mais estadista que José Seguro.

PS censura o Governo... mas honra os compromissos da troika

Carlos Faria, 23.03.13

O PS teve o cuidado de salvaguardar-se perante a troika que esta moção de censura ao governo não quer dizer que o partido pretenda deixar de honrar os compromissos do Estado.

Como estamos mesmo comprometidos é com a governação imposta pela troika através do memorando e sabendo nós da abertura da troika a vias que não sejam de austeridade, estamos conversados sobre a alternativa de António José Seguro: Existe, mas é apenas para Português ver, não a troika!

As falácias do socialismo

Carlos Faria, 13.03.13

O desgaste do atual governo não só é ampliado devido ao modo deficiente como este comunica e explica as suas medidas, dos efeitos recessivos a curto-prazo que resultam da necessidade de correção da gestão do País incluindo das reformas que se impõem e deveriam substituir o aumento dos impostos, mas também da incapacidade em contrapor, publicamente e a bom som, os insucessos e contradições na prática da alternativa socialista.

Podemos mesmo esquecer a mais antiga, o facto de haver socialistas a repetirem até à exaustão que austeridade traz mais austeridade que ainda se atrevem com a falácia de abrir uma exceção para o PEC4 que, segundo eles, teria salvo o País.

Mas já não nos podemos esquecer que explicaram-nos em alta voz que veríamos como farol da Europa a via alternativa do crescimento que seria implementada por François Hollande em França, agora no poder aquele socialista cria uma austeridade de esquerda que equilibra contas e já não falam alto do modelo francês que evidencia a falácia do crescimento sem recursos para o sustentar.

Insistem que com o PS no poder as coisas seriam diferentes, mas a falácia cai por terra se compararmos os resultados entre o governo "entroikado" em Lisboa e o governo que garante que não traz a austeridade do Continente para os Açores e onde "O desemprego na Região cresceu em 2012 a um ritmo muito superior do que a nível nacional e os números da execução fiscal mostram que nos Açores a economia travou mais a fundo. As receitas do IVA (imposto sobre o valor acrescentado) caíram no ano passado 2% no país e 14,4 % nos Açores e as do IRC (imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas) decresceram 17,3% no país e 42,5% na Região" como denuncia Luís Garcia hoje no jornal Incentivo.

Contraditório também é preciso sobre os resultados práticos e alternativas socialista no presente.

Cancelamento de cirurgias em Serviço Público

Carlos Faria, 30.01.13

Já me habituei que existe um tratamento diferencial na cobertura jornalística nacional dos problemas insulares face aos que se passem no território do Continente, tal como já me habituei a que os problemas no estado social, quando gerido por socialistas, merecem menor atenção do que quando geridos por governos sociais-democratas.

Imagine, que nuns Açores com um Serviço Regional de Saúde, onde o Executivo socialista chuta para as empresas públicas as dívidas da sua governação para se vangloriar perante Lisboa de ter um superavit nas suas contas públicas já houve 50 cirurgias canceladas só em Ponta Delgada, nomeadamente por dificuldades orçamentais.

Este hospital cobre uma população de menos de 150 mil pessoas, transponha a relatividade do problema para a dimensão de 9,5 milhões de habitantes do Continente e veja quantos cancelamentos o Serviço Nacional de Saúde teria efetuado e a dimensão do escândalo que seria.

É assim na prática, na terra do domínio quase absoluto do PS, que está defendido o serviço público... mas o perfume inebriante da rosa cala a desgraça.

 

Pelo Congresso do PS-Açores compreende-se o desespero com Seguro

Carlos Faria, 27.01.13

Após o discurso populista de António Costa na abertura do Congresso do PS-Açores na Horta, que recebeu um elogio rasgado de Carlos César e uma grande ovação dos congressistas, eis que um Seguro, inseguro, agastado e desnorteado faz um triste discurso no encerramento do congresso, que, como mandam estas festas transmitidas em direto para a TV, lá teve os aplausos dos presentes no Teatro Faialense que se haviam comovido com Costa.

Seguro começou no seu novo tom de quem se sente injustiçado a tentar agarrar a máquina do partido nos Açores: elogiou José Contente (o tradicional homem do aparelho regional e seu anterior apoiante) como candidato à câmara de Ponta Delgada; o Vice-presidente do Governo (o homem das finanças do executivo açoriano), o ex-presidente César (que já dera o sinal para o apunhalarem na abertura) e o novo líder do PS-Açores e atual Presidente do Governo Regional.

Depois virou-se a atacar o Primeiro-ministro, sentiu-se pioneiro no pedido de alargamento do prazo de maturidade do empréstimo à troika, repetindo o erro de ter sido ele quem falara de mais tempo para consolidar as contas públicas, mostrando que nem ainda compreendeu o que Gaspar pediu.

Falou que teria reestruturado os fundos comunitários para apoio ao investimento, como se estes não tivessem sido definidos pelo PS no tempo de Sócrates e como se no final do QREN e com Portugal falido se conseguisse mudar rapidamente a rota iniciada e até propôs a repetição de uma receita rosa.

Assegurar o crescimento com a construção de via férrea para Madrid, mostrando persistência na veia das obras públicas para tirar Portugal da recessão como se não tivesse sido esse o caminho que nos levou à bancarrota.

Claro que ele teria dinheiro 5000 ME, vindos da ajuda e destinada à banca e outras coisas afins, só não está disponível para a reforma do Estado, pois para ele tal é só cortar no Estado Social...

Deu para compreender o desespero dos socialistas com este líder, mas foram eles que o escolheram e ainda não vi ideias de fundo alternativas vindas de quem o está a apunhalar internamente.

Revolta no PS: a traição oportunista como estratégia para pedir confiança

Carlos Faria, 26.01.13

No momento em que se previa que José Seguro apostava nas autárquicas que lhe pareciam favoráveis e seriam a sua salvação para potencialmente caminhar para Primeiro-ministro de Portugal, eis que muitos membros da máquina do seu partido logo lhe espetam facas nas costas, iniciando uma revolta interna, pedem eleições e lança-se um estratega como homem de confiança: António Costa, e este surge como que a liderar a traição.

A verdade é que esta revolta no PS surge de um núcleo que se comporta como traidores que esfaqueiam o seu líder inseguro quando pressentem que um desafio eleitoral lhe poderia dar segurança… e provavelmente são estes traidores, oportunistas que lhe querem roubar a liderança que amanhã assumirão o papel de alternativa salvadora de Portugal.

Contudo, como é que um grupo que ascende ao poder dum partido através de traições públicas aos seus camaradas e sem nenhuma estratégia política que os distinga, exceto faro oportunista, pode ser para o Povo um exemplo de pessoas de confiança?

Seguro adotou o tom de Calimero

Carlos Faria, 23.01.13

Ontem Seguro foi o único líder político a remar contra a maré. Inesperadamente, nem o BE, nem o PCP pareciam tão descontentes com o regresso de Portugal aos mercados como o PS.

Seguro ontem só tentou apagar a possibilidade de sucesso deste regresso aos mercados, como parece estar a acontecer no terreno neste momento, ao esforçar-se por transformar em derrota a estratégia do Governo com o pedido de alargamento do prazo de pagamentos à troika.

Sempre se soube que para Portugal superar os problemas da bancarrota a que nos levou o Governo de Sócrates a via não era fácil, mas Seguro, depois de uma contenção populista inicial, procurou cavalgar o descontentamento popular, não só aceitando os conselhos da via socrática do partido que nunca reconheceu os erros das suas opções políticas, mas também esperando uma rotura dentro da coligação e, sobretudo, apostando num falhanço deste governo ao nível das finanças.

É cedo para cantar vitória, até por que muitas coisas difíceis são ainda precisas de ser implementadas, mas já começaram a ser evidentes a todos os portugueses alguns sinais altamente promissores de que Passos e a sua equipa poderão ter mais sucesso do que previa Seguro.

Agora internamente no PS, com um António Costa que matreiramente não se pôs ao fogo da frente da luta política durante a crise, enquanto espreitava a estratégia do líder do PS a desmoronar-se na sua aposta externa, Seguro ontem só tinha motivos para se sentir infeliz e daí aquele tom de Calimero que adotou, mas não tem razões para dizer "è un'ingiustizia però".

A prática grega e a receita do PS

Carlos Faria, 05.09.12

Há de facto coisas estranhas na mentalidade de alguns portugueses e na política nacional.

Desde que Portugal ficou sujeito ao acordo com a troika assinado pelo anterior governo de Sócrates, o Governo de Passos Coelho tem assumido cumprir as regras, não fazer renegociações, nem pedir mais tempo ou mais dinheiro. Tem sido isto que, apesar das dificuldades por que Portugal tem atravessado, nos tem distinguido da Grécia e garantido alguma credibilidade do País nos meios internacionais que alimenta ainda alguma esperança em ultrapassarmos a crise.

Olhando para a Grécia, desde que esta ficou sujeita ao primeiro acordo, aquele País tem sido caracterizado por não cumprir as suas exigências, renegociar os termos em que o mesmo foi feito, pedir mais dinheiro e até mais tempo. Por acaso os gregos têm beneficiado algo com esta estratégia, não se tem verificado que as consequências de incumprimento e a incapacidade de o levar em frente têm sido sempre desfavoráveis ao povo daquele País?

Então por que elementos do PS e Seguro insistem em não cumprir algumas das exigências do acordo com a troika, com o argumento de suavizar a aplicação do programa ou em pedir mais tempo e até alguns mais dinheiro?

Qual a vantagem de seguir um modelo alternativo de gestão da crise que nos seus termos mais se assemelha ao comportamento Grego cujos resultados são bem piores que a estratégia seguida por Passos Coelho?

As razões de descontentamento socialista pela avaliações positivas da troika

Carlos Faria, 28.08.12

O PS assinou o protocolo com a troika e o PSD cumpre o que os socialistas prescreveram para o futuro de Portugal.

Alguém cumprir regras de austeridade com rigor sempre causou incómodo deste PS por não ser capaz de tal feito.

Portugal sempre foi criticado pelos gastos excessivos dos Governos e pela primeira vez em muitos anos o País reduziu significativamente nas despesas.

Os portugueses eram criticados por viverem acima das suas possibilidades e no último ano, apesar da crise e dos impostos, conseguiram e passaram a poupar mas dos que nos anos anteriores.

Dizia-se que o Governo de Portugal para equilibrar as contas públicas tinha de reduzir nas despesas e não aumentar nas receitas e quando a dívida aumenta por as receitas diminuirem mais que os esperado, mesmo tendo em conta a timidez dos bancos e a poupança dos cidadãos não estimular o consumo, critica-se a diminuição da arrecadação dos impostos.

Portugal era o segundo País do mundo há um ano com maior risco de bancarrota logo a seguir à Grécia, agora está em sétimo lugar em termos de perigo.

Os juros da dívida de Portugal estiveram sempre a subir até ao início deste ano e a partir de então com as contínuas avaliações positivas da troika, os juros começaram timidamente no início a descer e depois consistentemente a baixar de forma cada vez mais significativa.

Alguém ainda duvida por que têm o PS e o BE tanto medo das avaliações positivas da troika?

Receita socialista dá recorde de aumento de desemprego nos Açores

Carlos Faria, 14.08.12

Todos sabemos que Portugal está a pagar uma fatura com custos elevadíssimos dos graves erros da gestão económica dos últimos anos, onde o PS tem grandes culpas que se recusa a assumir, sendo o desemprego uma consequência gravosa na economia nacional e extremamente dolorosa para a sociedade, pois compromete o bem estar de muitas pessoas inocentes e a força de muitos cidadãos cheios de capacidades.

O PS exige medidas do governo para combate ao desemprego, mas se retirarmos aquelas que colocaram o País à beira da bancarrota, não se conhece nenhuma proposta consistente vinda dos socialistas na oposição.

Enquanto isto, os Açores, a única região que ainda é governada pelo PS em Portugal, é aquela que nos dados mais recentes teve o maior aumento da taxa de desemprego e este já está cima da média nacional.

Convém por isso avisar Seguro que, embora o discurso socialista seja agradável, César prova no terreno que a receita socialista continua a ser a que dá piores resultados práticos.