Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Forte Apache

Esperemos que tenha sido tão bom para vós como para nós.

Rodrigo Saraiva, 06.08.13

Sgt. Johnny Beaufort:

Did any of you men serve in the Confederate army during the late unpleasantness?

 

Recruit:

Yes sir. I had the honor of serving with General Nathan Bedford Forrest.

 

Sgt. Johnny Beaufort:

I would like to shake your hand. You are now an acting corporal. I hope you have the honor of buying me a drink on your next payday.

 

isto é ser responsável

Rodrigo Saraiva, 04.07.13

Nas últimas 48 horas quase todos os comentadores políticos, com o apoio de uma oposição irresponsável (uns por irresponsável tacticismo e outros ideologicamente irresponsáveis)  e pouco sensível às preocupações e anseios dos portugueses, lançaram-se numa espiral destrutiva, ignorando por completo os efeitos nefastos das suas palavras na vida de milhares de pessoas e na saúde financeira de muitas empresas.

 

Quem tenha estado atento aos canais internacionais, facilmente percebe a influência negativa que tais comentadores têm na imagem externa do País, algo que pode pôr em causa o sacrifício que os portugueses têm feito e aceite nos últimos dois anos.

 

Não deixo por isso de salutar a “ofensiva” mediática internacional que Pedro Santana Lopes fez esta manhã, para sublinhar a importância de se alcançar um acordo entre CDS e PSD de modo a evitar-se eleições antecipadas e continuar-se com o programa de reformas. Primeiro, na CNBC Europe e depois no canal Bloomberg, terminando com uma palavra de esperança.

admiráveis vontades em servir a causa pública

Rodrigo Saraiva, 14.06.13

Agora que já estão marcadas as eleições autárquicas e muitas campanhas já se assumem na rua através de cartazes (algo que gosto de analisar), ocorre-me falar de uma realidade especifica deste tipo de eleições, as candidaturas independentes. Sou um defensor deste tipo de candidaturas. Embora acredite num sistema que esteja baseado em partidos políticos, sendo militante de um, não acho que o sistema deva estar fechado a esta forma de participação política.

 

Infelizmente, desde que se tornou uma realidade esta possibilidade nas eleições autárquicas, aquilo a que se tem assistido são a muitas candidaturas “pseudo independentes”, pois na sua génese estão candidatos que estavam dentro das realidades partidárias e dentro destas não viram vingar a sua vontade. Resultado, vencidos por regras em que em muitos casos os próprios delas beneficiaram, a motivação para uma candidatura dita independente não é mais do que um ressabiamento. E é pena que assim seja, pois é um desvirtuamento do que se pretendia na natureza da lei.

 

Mas como gosto de ver as coisas sempre pela positiva, faço por acreditar que não é um qualquer melindre narcisista, mas apenas um excesso de serviço à causa pública.

 

Mas mesmo assim, devemos conceder legitimidade a uma transição. Mesmo entre partidos. Durante uns tempos um cidadão entendeu que era num determinado fórum que se identificava e depois, com o passar do tempo, entende-se que é em outro. Percursos normais de vida, podemos entender.

 

Mas há pessoas cuja vontade de estar na causa pública é bastante admirável. Ora vejamos alguns casos.

Um ainda vereador eleito pelo PSD/CDS, percebendo que não seria convidado a continuar em funções, lá andou a apoiar uma candidatura independente, e sem entregar pelouros. Provavelmente percebendo depois que nesse movimento independente não estaria na lista como candidato decide-se lançar ele próprio como candidato “independente”.

E o presidente de Junta, eleito pelo PS que depois se desfiliou mas manteve-se como autarca, fundou um movimento cívico, apresentou-se como candidato independente à Câmara e recentemente apresentou-se como candidato pelo CDS.

E o cidadão que durante dois mandatos (2001-2009) foi vereador, salvo erro até terá sido vice presidente, do PSD. E que recentemente, curiosamente depois de nas eleições internas do PSD o candidato que apoiava ter sido derrotado, fundou um movimento “independente”. Vá, sejamos positivos e até condescendentes. Este senhor fez uma transição de uma força política para outra. Ah, ok. Nada disso. Continuemos a analisar a história. Será que este cidadão tão cheio de vontade e proactividade cívica apenas deu de si a partir de 2001 e em Barcelos? Viajemos até 1990 a Vila Nova de Cerveira …

 

Estes são apenas alguns exemplos que envolvem diversas transições numa só pessoa.

 

No final da linha, resta sempre aguardar pelo veredicto dos eleitores.

Há quem leve ao extremo a vontade do serviço público.

Rodrigo Saraiva, 26.05.13

Imaginemos: vereador, do CDS, durante mais do que um mandato numa coligação PSD-CDS. Quando percebe que não vai ser reconduzido envolve-se numa candidatura independente, dando a cara e sem entregar pelouros. Depois percebe que nessa candidatura independente não terá lugar na lista e apresenta-se como candidato independente, cabeça de lista, em outra candidatura.

Infelizmente não é ficção. É realidade no concelho de Cascais.

Percebe-se talvez o porquê de João Sande e Castro ter conseguido conviver vários anos com António Capucho, reconhecida sumidade de dedicação a cargos públicos e que recentemente anunciou ser candidato à Assembleia Municipal de ... Sintra, na candidatura independente de Marco Almeida.

Até hoje evitei opinar sobre esta candidatura. Em resumo, por compreender a decisão do PSD em optar por outro candidato mas também a decisão de Marco Almeida em se candidatar contra o seu partido. Mas ao saber que Capucho será cabeça de lista à Assembleia Municipal parece-me que o argumento da candidatura ser por Sintra e contra lógicas partidárias cai por terra e assim não é possível compreender.

Fui um defensor (e assim me mantenho) das candidaturas independentes nas autarquias. Infelizmente a maioria dos casos que se tem assistido são de pessoas que não conseguiram vingar a sua vontade numa estrutura partidária. Estruturas com regras. E que curiosamente em muitos dos casos beneficiaram quem agora as retorque. É pena que assim seja.