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Forte Apache

O fim do mundo

Dita Dura, 18.05.13

Primeiro foram os abortos grátis, depois os divórcios na hora, seguiu-se o casamento gay, agora a cu adopção.

Esta gente não se limita a destruir-nos financeiramente, quer também a nossa alma.

E a alma de qualquer sociedade é a Família.

14 comentários

Krasnodemskyi 18.05.2013

Família tradicional = Mãe + Pai + Filhos. Tudo o resto são situações anómalas (incluíndo aquelas em que infelizmente um dos progenitores morre, divórcios, etc.).
Vir com perguntas tontas do tipo politicamente correcto só faz lembrar aquela do Vasco Santana em relação aos chapéus...
Eduardo 21.05.2013

Familia : Mãe+Pai=Filhos ? É um definição um bocadito fraquita para não dizer parcial .Sabes que existem mais modos de vida para alem do teu ?E quando falo de modos de vida refiro-me a outras culturas onde por exemplo uma mulher pode ter vários parceiros,ou outra onde as crianças são criadas apenas por mulheres.Gajos com resposta rápida e tão cheia de certezas normalmente não acertam.

k. 18.05.2013

...porque isso tudo ser legal impede a "tradicional familia católica"

Já agora, não se esqueça da união de facto

a direita é patética
xico 19.05.2013

Tirando os casamentos polígamos que outros casamentos no resto do mundo se diferenciam da "tradicional família católica"? Que raio de argumento é este. Aquilo que chama tradicional família católica era a tradicional família da maioria dos povos do mundo antes da existência do catolicismo. Os católicos o transformaram em sacramento e obrigaram ao consentimento mútuo (que julgo não deve querer acabar?). O resto sempre existiu: pai, mãe, filhos, família, clã, tribo, nação.

Carla Ferreira 19.05.2013

Nestes casos, penso sempre na criança e não no casal, que só tem de lidar com as escolhas que faz. O que me parece é que há muitos desses casais capazes de dar amor, Às vezes mais do que outros, ditos normais. A avaliação deverá ser feita, como em qualquer caso de adopção. Mas se houver uma criança num orfanato e um casal de duas pessoas do mesmo sexo com aptidão para lhe dar amor, parece-me essa solução melhor do que a permanência num local impessoal, que conheço até aos fundilhos da alma. Acredite, ter dois pais ou duas mães é melhor do que não ter pai ou mãe alguma. Ou ter hoje uma e amanhã outra. Ou ainda ter indiferença ou violência de dois pais tradicionais.
Cumprimentos
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Alexandre 19.05.2013

Creio que o fundamental são os direitos das crianças, tudo o resto é acessório. Vamos imaginar um cenário: o João casa-se com a Joana, e tem uma filha que se chama Joaninha. A Joana tem um acidente de automóvel e morre. Passados 2 anos, o viúvo João descobre que sempre foi homossexual, e envolve-se numa relação estável com o José, que adora a Joaninha. Passados 6 anos, quem morre é o João. Com esta nova legislação, em vez de enfiarmos a Joaninha numa instituição (ela não tem mais família para além do José), ela fica à guarda do José que fica responsável por ela - que de resto já o era há algum tempo, porque insistia em pagar metade das despesas da miúda. A questão é: que parte da situação não percebem? E eu venho de uma família dita normal, sou heterosexual, de direita, e acredito que tanto um pai como uma mãe são importantes para a identidade da criança. Mas acho preferível ela estar com alguém de quem gosta e que a conhece, do que ser enfiada à força numa instituição "fabulosa" tão fiscalizada como nós sabemos que se fiscaliza em Portugal. E o neologismo "cu-adopção" é um tiro fraquinho, de um mau gosto, sobretudo para um suposto defensor dos bons costumes... e mais não digo.
Dita Dura 19.05.2013

Olá Carla e Alexandra,

Obrigado pelos vossos comentários.

Penso que a minha crítica é mais alargada, não vem apenas deste acontecimento e situação, é de um ataque generalizado que está a ser feito há muito à Família. É claro uma questão ideológica profunda e tratam-se de questões fraturantes que separam a nossa sociedade ao meio. O lado de lá está a ganhar porque é organizado, não utiliza relativismos, é assertivo e profundamente fundamentalista.

Alexandre, obrigado pela crítica, mas como acha que sou defensor dos bons costumes, se a maior parte das minhas piadas fala de álcool, depressão e decadência? Não dou lições de moral a ninguém e, sobretudo, não faço posts e artigos sobre o assunto porque estaria a desvalorizar a luta. Que é uma luta séria, em que acredito.

Não alinho em histerismos e ataques de ódio, a minha base é o humor e a ironia. Por vezes, posso ser cáustico demais, mas o meu limite é o respeito pela liberdade de vontade e a dignidade do ser humano. Seja heterossexual ou homossexual.

jfd 19.05.2013

O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, criticou hoje o projeto de lei que permite a co-adoção pelos casais homossexuais, considerando que se trata de “uma má medida”, que desrespeita e maltrata das crianças.
“É uma má medida desta maioria circunstancial, algo oportunista, que se formou na Assembleia da República”, disse Marinho Pinto à Lusa, em Barcelos, à margem da sessão solene do Dia do Advogado.

Para o bastonário, o projeto de lei retira às crianças o direito de “poderem formar a sua identidade num quadro familiar biológico ou adotivo em que existam sólidos referentes masculinos e feminios, que lhes permitam um desenvolvimento harmonioso da sua personalidade”.

“Há um terceiro elemento neste triângulo que não foi ouvido e que foi de alguma forma maltratado, desrespeitado, que são as crianças a adotar”, acrescentou.

O parlamento aprovou, na sexta-feira, na generalidade, um projeto de lei do PS para que os homossexuais possam co-adotar os filhos adotivos ou biológicos da pessoa com quem estão casados ou com quem vivem em união de facto.

“Ninguém tem direito a adotar. Elas [as crianças] é que têm direito a uma família onde possam desenvolver harmoniosamente a sua personalidade”, disse ainda Marinho Pinto.

O projeto de lei teve 99 votos a favor, 94 contra e nove abstenções.

Votaram a favor as bancadas do BE, PCP, PEV, a maioria dos deputados do PS e 16 deputados do PSD.

Lusa / SOL
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