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Forte Apache

Prendas de Natal? Prendas de Natal?

Fernando Moreira de Sá, 30.11.11

João, meu bom João, não sei se me vou antecipar. Que não te falte, no sapatinho, esta maravilha: bombons da Arcádia com Balvenie. Uma coisa de outro Mundo. Uma dupla perfeita!

A maravilha de chocolate do meu Porto aliada à perfeição da Escócia. Duas nações, um pedaço de paraíso.

 

TAP

jfd, 30.11.11

Há quem deseje por essa Europa fora que a TAP leve uma paralítica e fique bem debilitada e pronta para ser tomada por um gigante qualquer.

Ora os senhores pilotos que insistem numa greve ridícula e completamente desalinhada com a realidade são peões, sabendo-o ou não, de algo que ultrapassa as suas vil pretensões. Mais sérios terão sido os que, legitimamente e recentemente largaram Portugal e a companhia que os formou e os levou ao colo por mais alguns milhares no Médio Oriente. É Legitimo, repito. Mas por cá não considero nada legítimo que pilotos estejam a lutar por direitos adquiridos e por uma fatia de uma privatização que ainda por cima querem sem passivo. Prefiro os mercenários assumidos na Qatar ou Emirates que estes sensatos patriotas...

Deus nos livre que a greve vá avante. Vejam-se os resultados da luta cega na Quantas, que recentemente apenas prejudicou a companhia e colocou em perigo o futuro emprego de quem reclamou.

Aqui querem prejudicar milhares de passageiros e ainda por cima colegas, estando claramente no topo da cadeia naquela empresa.

Façam-me o favor de ter juízo e pensar num futuro de longo prazo.

Prendas de Natal. Para me darem, ou aos outros #5

João Gomes de Almeida, 30.11.11



Andava aqui à volta deste interessante tema das prendas de Natal, eis se não quando me lembrei do jovem entrevistado pela revista Sábado que falava do "Miguel Arcanjo", que depois veio a público redimir-se e contra-atacou dizendo que até se considerava uma pessoa culta por "ler jornais gratuitos no caminho para a faculdade". Está visto que os jornais gratuitos não chegam.

Andei então a investigar um pouco sobre assinaturas de jornais e cheguei à conclusão que a grande maioria são demasiado dispendiosas - a não ser que optemos por versões e-paper para computadores ou mesmo tablets - lembro-me que em tempos o i chegou a ter um pacote de assinaturas interessante e económico, mas ao que parece foi descontinuado, é pena.

De todas as publicações que gosto de comprar, descobri uma mensal que tem uma modalidade de assinatura bastante económica e que ainda vem com uma oferta. Falo da revista LER, dirigida até há uns meses pelo Francisco José Viegas e que agora está nas mãos do João Pombeiro. O preço de cada edição é de 5€, mas para quem assinar a LER só terá que pagar 40€ por 12 edições e ainda recebe um livro do Bill Bryson. Podem saber mais aqui.

 

Aqui está uma prenda que adorava receber.

A desorganização do trabalho nacional

José Adelino Maltez, 30.11.11

As instituições, sim, as instituições, essas coisas que já eram, sem ideias de obra, sem manifestações de comunhão, mas onde não faltam regulamentos e interpretações hierárquicas de regulamentos segundo as ordens da vaidade que reforçam o arbítrio, essa formidável rede das pequenas chefias que se medem pela extensão dos tapetes e pelo volume dos sofás. Para que o arbítrio gere o clientelismo e a incerteza promova o servilismo e a cunha, para que todos dobrem a espinhela, diante do caseiro e do capataz. Sim, senhor ex-ministro, senhor director para sempre, vossa senhoria e sua insolência sois meu seguro para a prestação da casinha, a renda da viatura e a factura do colégio. Sim, minha senhoria, tenho medo, tenho medo, de faltar-te ao respeitinho e perdi respeito por mim mesmo. Sou um vendido ao esquema da sobrevivência e apenas espero a hora da vindicta.  

O neofeudalismo desta anarquia ordenada é a principal causa tanto do ódio como da permanente greve geral de zelo em que todos vão fingindo trabalhar. A ideologia dominante em Portugal é a do comunismo burocrático, onde manda o senhor ninguém e a respectiva concubina, a senhora dona culpa, a que morre sempre solteira. Somos, cada vez mais, uma sociedade de porcos-espinhos onde resta a soberania do salve-se quem puder e apenas resta a esperança de, enquanto o pau vai e vem, folgarem as costas.  

A voz de cada um é cada vez mais irrelevante e nem conseguimos federar essas reservas em termos de mobilização daquilo a que os republicanos chamaram alma nacional. Nem sequer temos a consolação de sabermos que o poder dos sem poder vale tanto quanto o poderio dos poderosos. Ambos são gota de água que vai com a corrente que não sabemos de onde virá.

Entre paus mandados e testas de ferro, não se vislumbram improvisos nem desgarradas que conjuguem a urgente libertação da esperança. Os economeiros e financistas já demonstraram que D. Sebastião não pode regressar. O máximo de desorganização do trabalho nacional expressa-se no falhanço do processo de selecção nacional que levam a cabo os monopolistas da representação nacional que gerem as alavancas do Estado-aparelho de poder.

A falta de organização do trabalho nacional (expressão de Ezequiel Campos) gerou uma rede de sucessivas ditaduras da incompetência, por falta de vocações e preparações, que transformaram o que deviam ser lugares de trabalho em postos de vencimento, com livros de ponto registando corpos presentes.

Somos subgovernados por uma casta de gente cunhada e subsidiodependente, especialista no saca-rolhas da engenharia do financismo, do crédito mal parado e dos fundos e afundações que nos tramaram a igualdade de oportunidades e a meritocracia, sem as quais não há justiça.

já agora ...

Rodrigo Saraiva, 30.11.11

Convém recordar aos senhores deputados do partido socialista que enquanto brincam às politiquinha interna (o que se devem divertir a ver Tozé Seguro e Zorrinho entaramelados) está a ser discutido um orçamento de estado que vai trazer muitos sacrifícios aos portugueses depois da sua irresponsabilidade ter passado pelo governo do país.

Oh George! Deixa o Indy em Paz!

Ricardo Vicente, 30.11.11

Segundo o DN, que cita a revista Empire, que por sua vez cita Steven Spielberg -  George Lucas está a escrever o guião para um quinto filme do Indiana Jones.

 

Depois da bosta que foi o Indy 4 e depois dos três primeiros filmes (e a série de televisão do "jovem Indiana Jones") serem já uma obra acabada, completa, perfeita - para que é que o George ainda insiste em mais guiões? Já há três filmes inultrapassáveis (e uma série que desenvolveu ainda mais a personagem). Aquela obra, a personagem, a fantasia estão prontos, completos. Tudo o que vier agora, incluindo o quarto filme, já é um excesso, um apêndice que só serve para ir inquinando a memória e os sonhos anteriores. Vender mais uns bilhetes de cinema não compensa a depreciação daquelas obras-primas no imaginário global.

 

Oh George, larga lá o guião e vai mas é ler o Vergílio Ferreira!! O que está acabado, findado está e é nesse fim que as coisas se completam e ganham o seu sentido definitivo. Tudo o mais é bosta.

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