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editado por Pedro Correia a 8/6/12 às 08:52
Eis um tabu que tem de ser destruído: é proibido mudar e, sequer, pensar em mudar a lei da greve. A lei da greve não é uma religião, o direito à greve não é um dogma. É preciso iniciar esse debate. Portugal, Itália, França e Espanha têm muito a ganhar se realizarem as mudanças necessárias.
João, meu bom João, não sei se me vou antecipar. Que não te falte, no sapatinho, esta maravilha: bombons da Arcádia com Balvenie. Uma coisa de outro Mundo. Uma dupla perfeita!
A maravilha de chocolate do meu Porto aliada à perfeição da Escócia. Duas nações, um pedaço de paraíso.
editado por Pedro Correia a 3/8/12 às 18:18
Há quem deseje por essa Europa fora que a TAP leve uma paralítica e fique bem debilitada e pronta para ser tomada por um gigante qualquer.
Ora os senhores pilotos que insistem numa greve ridícula e completamente desalinhada com a realidade são peões, sabendo-o ou não, de algo que ultrapassa as suas vil pretensões. Mais sérios terão sido os que, legitimamente e recentemente largaram Portugal e a companhia que os formou e os levou ao colo por mais alguns milhares no Médio Oriente. É Legitimo, repito. Mas por cá não considero nada legítimo que pilotos estejam a lutar por direitos adquiridos e por uma fatia de uma privatização que ainda por cima querem sem passivo. Prefiro os mercenários assumidos na Qatar ou Emirates que estes sensatos patriotas...
Deus nos livre que a greve vá avante. Vejam-se os resultados da luta cega na Quantas, que recentemente apenas prejudicou a companhia e colocou em perigo o futuro emprego de quem reclamou.
Aqui querem prejudicar milhares de passageiros e ainda por cima colegas, estando claramente no topo da cadeia naquela empresa.
Façam-me o favor de ter juízo e pensar num futuro de longo prazo.
editado por Pedro Correia a 1/12/11 às 14:06
Andava aqui à volta deste interessante tema das prendas de Natal, eis se não quando me lembrei do jovem entrevistado pela revista Sábado que falava do "Miguel Arcanjo", que depois veio a público redimir-se e contra-atacou dizendo que até se considerava uma pessoa culta por "ler jornais gratuitos no caminho para a faculdade". Está visto que os jornais gratuitos não chegam.
Andei então a investigar um pouco sobre assinaturas de jornais e cheguei à conclusão que a grande maioria são demasiado dispendiosas - a não ser que optemos por versões e-paper para computadores ou mesmo tablets - lembro-me que em tempos o i chegou a ter um pacote de assinaturas interessante e económico, mas ao que parece foi descontinuado, é pena.
De todas as publicações que gosto de comprar, descobri uma mensal que tem uma modalidade de assinatura bastante económica e que ainda vem com uma oferta. Falo da revista LER, dirigida até há uns meses pelo Francisco José Viegas e que agora está nas mãos do João Pombeiro. O preço de cada edição é de 5€, mas para quem assinar a LER só terá que pagar 40€ por 12 edições e ainda recebe um livro do Bill Bryson. Podem saber mais aqui.
Aqui está uma prenda que adorava receber.
editado por Pedro Correia às 15:04
As instituições, sim, as instituições, essas coisas que já eram, sem ideias de obra, sem manifestações de comunhão, mas onde não faltam regulamentos e interpretações hierárquicas de regulamentos segundo as ordens da vaidade que reforçam o arbítrio, essa formidável rede das pequenas chefias que se medem pela extensão dos tapetes e pelo volume dos sofás. Para que o arbítrio gere o clientelismo e a incerteza promova o servilismo e a cunha, para que todos dobrem a espinhela, diante do caseiro e do capataz. Sim, senhor ex-ministro, senhor director para sempre, vossa senhoria e sua insolência sois meu seguro para a prestação da casinha, a renda da viatura e a factura do colégio. Sim, minha senhoria, tenho medo, tenho medo, de faltar-te ao respeitinho e perdi respeito por mim mesmo. Sou um vendido ao esquema da sobrevivência e apenas espero a hora da vindicta.
O neofeudalismo desta anarquia ordenada é a principal causa tanto do ódio como da permanente greve geral de zelo em que todos vão fingindo trabalhar. A ideologia dominante em Portugal é a do comunismo burocrático, onde manda o senhor ninguém e a respectiva concubina, a senhora dona culpa, a que morre sempre solteira. Somos, cada vez mais, uma sociedade de porcos-espinhos onde resta a soberania do salve-se quem puder e apenas resta a esperança de, enquanto o pau vai e vem, folgarem as costas.
A voz de cada um é cada vez mais irrelevante e nem conseguimos federar essas reservas em termos de mobilização daquilo a que os republicanos chamaram alma nacional. Nem sequer temos a consolação de sabermos que o poder dos sem poder vale tanto quanto o poderio dos poderosos. Ambos são gota de água que vai com a corrente que não sabemos de onde virá.
Entre paus mandados e testas de ferro, não se vislumbram improvisos nem desgarradas que conjuguem a urgente libertação da esperança. Os economeiros e financistas já demonstraram que D. Sebastião não pode regressar. O máximo de desorganização do trabalho nacional expressa-se no falhanço do processo de selecção nacional que levam a cabo os monopolistas da representação nacional que gerem as alavancas do Estado-aparelho de poder.
A falta de organização do trabalho nacional (expressão de Ezequiel Campos) gerou uma rede de sucessivas ditaduras da incompetência, por falta de vocações e preparações, que transformaram o que deviam ser lugares de trabalho em postos de vencimento, com livros de ponto registando corpos presentes.
Somos subgovernados por uma casta de gente cunhada e subsidiodependente, especialista no saca-rolhas da engenharia do financismo, do crédito mal parado e dos fundos e afundações que nos tramaram a igualdade de oportunidades e a meritocracia, sem as quais não há justiça.
editado por Pedro Correia às 15:06
Convém recordar aos senhores deputados do partido socialista que enquanto brincam às politiquinha interna (o que se devem divertir a ver Tozé Seguro e Zorrinho entaramelados) está a ser discutido um orçamento de estado que vai trazer muitos sacrifícios aos portugueses depois da sua irresponsabilidade ter passado pelo governo do país.
editado por Pedro Correia às 15:07
todo este trabalhinho das viúvas socráticas dentro do grupo parlamentar do PS é para quem? Assis voltará a jogo? António Costa, sempre com um olho em Belém e S. Bento, menos em Lisboa? Há outro?
editado por Pedro Correia às 15:07
Segundo o DN, que cita a revista Empire, que por sua vez cita Steven Spielberg - George Lucas está a escrever o guião para um quinto filme do Indiana Jones.
Depois da bosta que foi o Indy 4 e depois dos três primeiros filmes (e a série de televisão do "jovem Indiana Jones") serem já uma obra acabada, completa, perfeita - para que é que o George ainda insiste em mais guiões? Já há três filmes inultrapassáveis (e uma série que desenvolveu ainda mais a personagem). Aquela obra, a personagem, a fantasia estão prontos, completos. Tudo o que vier agora, incluindo o quarto filme, já é um excesso, um apêndice que só serve para ir inquinando a memória e os sonhos anteriores. Vender mais uns bilhetes de cinema não compensa a depreciação daquelas obras-primas no imaginário global.
Oh George, larga lá o guião e vai mas é ler o Vergílio Ferreira!! O que está acabado, findado está e é nesse fim que as coisas se completam e ganham o seu sentido definitivo. Tudo o mais é bosta.