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Forte Apache

Exercício de memória

Mr. Brown, 29.02.12

Quem é prevaricador é compensado

Mr. Brown, 28.02.12

Sweet 18

José Aguiar, 28.02.12

 

Se fosse gente, este vinho entraria para a faculdade no próximo semestre e estaria agora a inscrever-se no código para tirar a carta de condução. Bebido no ano décimo oitavo da sua existência, este Sancerre (oferta generosa do Senhor C. que o tinha esquecido na garrafeira), ontem por mim levado e consumido em casa do meu primo J., mais parecia um riesling alsaciano evoluído do que um sauvignon blanc. Apetrolado e glicérico, os anos de esquecimento transformaram-no num vinho decadente, de impressionante cor dourada, guloso e outonal.

 

Emparelhou magnificamente com um simples paté à laia de aperitivo e, repousando para dar lugar a um tinto intermédio do Paulo Laureano que acompanhou o prato principal, revelou-se saborosíssimo como fim de refeição, a pretexto de sobremesa. Vinda de França em tenra idade para Portugal, esta garrafa passou  a infância e a adolescência queda e ignorada no breu. Sacrificada ao atingir a maioridade, dela já não reza a história. Fica pois, in memoriam, o retrato de mais uma boa surpresa vínica que passou.

O tempo bão

José Meireles Graça, 28.02.12

"Todos compreendemos agora que a união monetária e a união orçamental são duas faces da mesma moeda e a última foi esquecida quando a nossa moeda foi lançada."


Zé Manel, tu não tá a ver bem a coisa, garoto: tu já se esqueceu dos sete referendo que deram uma nega lá a essa coisa de tu, a Europa e assim. E tu quer fingir que o povão não vai topar a arola dos teus compincha?


Acabado lá os mandato, tu pega na indenização e dá o fora, o tempo aqui está bão. Se tu não pode passar sem política, os discurso e essas mordomia, vai lá pró Portugal pra ser Presidente. Eles é gente que gosta de ser engrupida, tu leva chance.


Mas não se esquece: o tempo aqui está bão.

A memória curta dos socialistas alentejanos

João Espinho, 28.02.12

O PS do Baixo Alentejo (Pita Ameixa) anda a protestar contra as recentes nomeações para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, afirmando que as recentes nomeações não contemplam  pessoal do baixo-alentejo.  O PS alentejano (do Baixo) não se preocupa com o mérito dos nomeados. Deve ser por isso que avança com o seguinte disparate, neste caso relativamente às nomeações para a EDIA: "os socialistas de Beja criticam igualmente a nomeação de João Basto para a presidência da EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, considerando que este não possui no currículo "qualquer ligação ao projecto, qualquer conhecimento da empresa ou da obra, nem nenhuma ligação à região". Ora,  basta recordar que o anterior Presidente da Administração da EDIA, Henrique Troncho, nomeado pelo PS,  tinha um vastíssimo currículo ligado  a Alqueva, adquirido principalmente durante o tempo em que foi governador Civil de Évora, durante o tempo em que fez  carreira  nos serviços da Segurança Social daquele distrito alentejano ou, quem sabe, quando andou a cursar sociologia que, como se sabe, é um curso muito intimamente ligado ao regadio e aos recursos hídricos  do  Alentejo.  É lamentável que o PS tenha memória curta e ande a fazer o papel de "virgem ofendida" , quando se sabe o que foram as nomeações durante os desgovernos de Sócrates & Cª.....

 

Exemplo de uma administração socialista:

 

 

Em passando por Nova Iorque

Francisca Prieto, 28.02.12

 

Galge a 7ª avenida meia dúzia de quarteirões para cima de Times Square e, em chegando ao nº 854, aterre no Carnegie Deli.

Fundado em 1937, o Carnegie está para um nova-iorquino como o Pinóquio estará para um Lisboeta. E se no Pinóquio nos deleitamos com um belo pica-pau, no Carnegie estão asseguradas as melhores sandwiches de pastrami da América.

 

Convém levar companhia porque, à boa maneira americana, as doses são a real encarnação da hipérbole. O truque é pedir uma só sandwiche (que consiste em duas fatias de pão que albergam uns vinte centímetros de pastrami) e “extra bread”, para depois desconstruir a sandwiche e refazê-la em três ou quatro unidades mais maneirinhas.

Alerta vital também para as sobremesas. Nunca incorrer no erro de pedir mais do que uma por par, já que as fatias de tarte parecem saídas de um menu para ataques cardíacos e fazem-se generosamente acompanhar por uma quantidade de gelado equivalente a uma embalagem de Haagen Daz.

 

O staff é a despachar, com todas as pitadas de má criação características dos nova-iorquinos. Convém perceber à primeira What´s it gonna be m’am?”, responder com prontidão e nunca, nunca, nunca deixar uma gorjeta inferior a 15% do valor da conta, sob pena de nos poderem vir a ser infligidos danos corporais.

 

Mas, meu Deus, que o raio das sandwiches são de arromba, isso posso garantir.

cada um com os seus favoritos

Rodrigo Saraiva, 28.02.12
 

um dos autores do arrastão insiste em falar do Forte. Como não conheço o Sérgio Lavos, pergunto: é o mesmo que na sua carreira jogou no Belenenses? Se for ele terei todo o prazer de dialogar. Recordo-lhe a garra e entrega ao jogo. Se não for, não há diálogo. Mas só mesmo por falta de tempo. Não tenho o arrastão nos favoritos.