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Forte Apache

A propósito de um comentário meu não aprovado

Luís Naves, 31.01.12

Não ia escrever sobre este assunto, mas depois de Pedro Picoito não ter aprovado um comentário meu em Cachimbo de Magritte (estejam descansados, não tinha nenhum insulto) não me resta outra opção: tenho de falar sobre este post de Pedro Picoito. Deixei ali um primeiro comentário que foi aprovado e este recebeu uma resposta que desvirtua as minhas posições da época. Resposta que comentei, mas infelizmente essa segunda nota não foi aprovada pelo autor. Embora reconheça o direito à moderação de comentários, acho que este foi um gesto desleal que não posso deixar passar em claro.

 

Escrevi este post a 16 de Fevereiro de 2011, no Albergue Espanhol. Dois dias antes, Pedro Correia escrevia isto. Escrevi este texto a 31 de Janeiro de 2011.

Na mesma altura, os autores de Cachimbo de Magritte respondiam desta forma aos nossos textos, como se fossem vítimas da incompreensão (a nossa era uma "histeria democrática"). E nem conseguiam linkar o nosso blogue, usavam o método das farpas: veja-se o comentário de Carlos Botelho, no mesmo post. A 14 de Fevereiro, Henrique Burnay levava com esta ironia, por escrever o evidente. Tudo isto é instrutivo. Foram aliás publicados posts de alta qualidade sobre o assunto no referido blogue, sobretudo de Jorge Costa, Miguel Morgado e Nuno Gouveia.

 

Cachimbo de Magritte tem uma violenta embirração com Forte Apache, tal como tinha com Albergue Espanhol. Nem estamos na sua barra de links. Todos sabemos quais são as razões.

Não conheço Pedro Picoito, mas compreendo que tenha uma embirração pessoal comigo. Está no seu direito e garanto-lhe que o sentimento não é mútuo.

Mas tudo isto não passa de espuma inútil.

O facto é que, embora seja um ignorante, mereço ser tratado como alguém que teve razão no que escreveu há um ano. Não é justo que as minhas posições da época sejam agora alteradas, apenas para se poderem justificar as cambalhotas analíticas do autor.

 

Adenda: Pedro Picoito publicou o comentário, já depois deste post ser publicado. Mas, claro, tinha de acrescentar qualquer coisa deselegante. Francamente, não há pachorra para os donos da blogosfera. Faltam ideias e falta respeito. É pena.

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