Retórica de guerrilha
Sem muito mais que dizer, fazer, ou sugerir, deu-se ontem a oposição ao papel de sujar e manchar a opinião pública com a ajuda dos meios de poluição social.
Um discurso perfeitamente enquadrado, consequente e coerente como já afirmei aqui, foi totalmente desmembrado da sua natureza e contexto e talhado com o corte ajustado a cada provocador reaccionário desejante de 15 minutos de palco para a sua não-causa.
Atacar. Destruir. Dividir. Atiçar. Parecem ser estes os mantras de quem, não estando a favor das políticas do Governo, pretende dar novo rumo a Portugal - saberá Deus como!
Tanto que poderiam ter aprendido com o actual Governo e seu líder aquando do seu papel construtivo na oposição. Mas é difícil atacar caminhos necessários, correctos e com resultados no médio e longo prazo, ainda que com grandes (necessários) custos a curto prazo.
Governar é difícil. Governar com responsabilidade e confiança no futuro ainda mais. Agora destruir irresponsavelmente aquilo que se faz e se vai fazendo e ainda com a complacência dos meios de poluição social é simples e de efeito imediato. Mas, perdurará aquilo que interessará no futuro e para esse mesmo futuro. Lá diz o ditado; Os cães ladram e a caravana passa. E só assim posso classificar uma retórica que pega em tudo o que é dito por este Governo e seu líder e não olha a meios para deturpar e virar o povo contra si próprio e os seus sacrifícios.
Continuaremos a caminhar para o nosso objectivo, mas era totalmente desnecessário este fogo amigo ao povo português.
Que vergonha de oposição.