Die Kanzlerin schlägt wieder zu*
Ângela, querida, eu até acho que tens razão.
E entendo também que os teus estimados bancos devem ser reembolsados do que não deviam ter emprestado a quem não devia ter pedido. E, vê lá, percebo o teu eleitorado - dava uma de formiga enquanto outros (nós) davam uma de cigarra.
Mas, sabes, loirinha assim a puxar para o cheiinho, as botas altas e o capacete com lança ficam-te mal.
Faz um favor aqui aos do extremo ocidental (corre nas nossa veias algum sangue Suevo e Visigodo, não sei se estás ao corrente) e fecha-me essa matraca. Que do gerente do banco que nos mete a faca ao peito espera-se que ao menos seja cortês, sobretudo quando, enquanto nos emprestava, aproveitou para vender máquinas de café e estojos de canetas.
Quando te reformares, hás-de querer o Sol que não tens na tua escura terra; e divertires-te um pouco para além da triste borracheira regulamentar que apanhas aos sábados; e talvez venhas para o Allgarve ou vás para a Madeira.
Convir-te-ia que os locais não te reconhecessem.
*O título foi traduzido por uma amiga minha que sabe Alemão. Já não me lembro do que quer dizer.