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Forte Apache

Os cães ladram...

jfd, 20.02.12

O Portugal da comunicação social está estúpido. Parvo. Atónito. Espantado.

Continua sem saber como reagir a um Primeiro-Ministro que é responsável, consequente, tranquilo, eloquente, empenhado e preocupado. Quando fala de improviso, diz o que pensa e pensa no que diz, falando para o país e para o mundo. Fala para os políticos e para o povo. Quando é necessário e quando convém.

O Portugal da comunicação social quase se assemelha a uma conversa de café de quaisquer pundits de terceira linha ou qualquer timeline reaccionária desejosa de fogo posto, vidros partidos e desordem geral nas nossas ruas.

Faz confusão a ordem reinante. Faz confusão o aceitar de sacrifícios. Faz confusão que se diga que ainda vamos piorar mais antes de melhorar de facto. Faz confusão que, como já disse, não se tenha alterado o fado deste país em menos de um ano de Governo. Fado esse que já tem centenas de anos. Governo este que nem oito meses tem.

O Portugal da comunicação social quer é casos. Comporta-se como líderes sindicalistas de linha dura mas com a k7 convertida em digital.

É o apupo, a manipulação, a manifestação, a segurança reforçada, a retenção retroactiva, o desafio, a clivagem, o desespero, a desgraça, o abuso. É sempre o ponto, nunca o contraponto. É sempre o mau, nunca o bom. É sempre o esforço, nunca a recompensa.

É sempre animar, entreter, cativar, vender e explorar. 

Felizmente a caravana, e a bem de todos nós, vai passando.

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