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Forte Apache

Não há por aí ninguém que me apresente o senhor?

Filipa Rilhas Reis, 21.05.12

O homem é um fenómeno. É. Não me venham dizer que não. Há efectivamente o fenómeno Relvas. Odiado em todo o lado. Dentro do partido. Fora do partido. Por toda a oposição. E pelo simples cidadão que nem sabe quem ele é, mas já não gosta à partida. Em princípio, e por princípio. Só porque sim, e chega-lhe. O Relvas é perigoso. É perigosíssimo. Já ouvi tanta gente dizer que tem medo do Relvas. Eu própria já não sei se é boa ideia encontrá-lo por aí num qualquer passeio de uma rua. Deus me defenda nessa hora. Ele é o homem do aparelho, contam-me. Sei lá eu o que é o aparelho. Expliquem-me. Ele manda no Passos, adiantam. Mas tipo quê, manda como, pergunto. Manda, manda, insistem comigo. E eu ok, tudo bem. Ele é o cérebro do Governo, proferem em tom reprovador. E então? Digo eu. Haja gente com cérebro no Governo. Se for só ele o único, é que é capaz de ser chato. Toda a gente cede às pressões do Relvas, Filipa. O Relvas é um manipulador e um chantagista. Não há ninguém que não sofra influências dele. Ninguém? Questiono. E é neste nanossegundo que me sinto um bocadinho miserável, quase tanto como quando percebi que nunca tinha recebido uma mensagem do Jorge Silva Carvalho. Mas continuam, o Relvas é um tirano. O Relvas é habilidoso. O Relvas tem cara de cínico. O Relvas é cínico. O Relvas é austero. O Relvas é um judas. O Relvas é uma vergonha. O Relvas é isto. O Relvas é aquilo.

O Relvas é um Dantas. Morra o Relvas, morra! Pim!

E posto isto, ando aqui eu (muito agastada) há três dias a questionar o que iria ser revelado sobre o Relvas, que nunca tivesse sido dito antes. Eu que já ouvi chamarem de tudo ao homem, estava curiosa para saber o que sabia a jornalista do Público. E que acabou por não dizer. Será que ela descobriu onde é que o Relvas escondeu a Maddie? Ou para onde levou ele o Rui Pedro. Ou será que a Rosalina Ribeiro…

E aproveitando uma frase do Pedro Santos Guerreiro utilizada hoje em editorial no Jornal de Negócios, termino este texto dizendo:

“Nem ter toda a razão é razão que chegue para destruir quem não nos convém.”

7 comentários

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    Filipa Rilhas Reis 21.05.2012

    Matateu exacto. Até sentença em contrário há presunção de inocência. Ainda mais porque não há factos públicos e notórios do que se diz. O que é uma pena, diga-se. Assim não tem tanta graça, nem se pode comparar ao caso daquele rapazola que andou a pilhar gravadores aos jornalistas, ai como é que ele se chama, aquele deputado do PS, pois.
    E fico muito contente em saber que tem coração.
    É muito bem vindo ao Forte, sempre.
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    matateu 21.05.2012

    Filipa, além de coração, tenho cabeça para pensar, e confio mais nos jornalistas e directora do jornal do que no Relvas. Eu acredito no comunicado do jornal. A Filipa fica com pena do pobre do Relvas, coitado, mas paciência. Mas acho muito bem que mantenha, em todas as circunstâncias em relação aos políticos esse princípio de que não deve acusar ou insinuar o que quer que seja, sem que o tribunal condene. Nem corrupção, nem favorecimentos, pressões sobre jornalistas, nada. E que se insurja contra quem acuse os políticos dessas coisas. Tem mais posts desses a fazer sobre politicos que têm vindo a ser acusados pela opinião pública, em posts de blogs, comentários, etc?
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    Filipa Rilhas Reis 22.05.2012

    Matateu, repare que eu não tenho pena do Relvas. E não acredito em ninguém. Nem jornalistas, nem directores. A fibra de uma pessoa não se vê pela profissão que exerce. Sei lá eu quem diz a verdade. Não conheço as pessoas envolvidas. Eu gosto mesmo é de escrever assim uns textos no gozo. E gosto mais ainda de ter pessoas a levar os textos que eu escrevo no gozo, muito a sério.
    Mas ouça, adoro que venha, volte sempre. E aponte-me o dedo, e faça perguntas, e juizos de valor, e o que quiser. Haja tempo e eu respondo. Tipo agora.
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    matateu 22.05.2012

    Ah, é tudo no gozo. Pensava que essa história de até haver sentença em contrário haver presunção de inocencia, era a sério. E então, também estava a gozar com essa frase do Pedro Santos Guerreiro? Não se faz :)
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    Filipa Rilhas Reis 22.05.2012

    Não seja demagogo. Ora que coisa. Não interprete o que eu disse de forma a desvirtuar o que foi dito. Ou interprete. Sei lá. Aqui para o caso dá-me igual. Serei sempre responsável por aquilo que escrevo. Mas nunca o serei pelo que etende do que eu escrevo. Ou do que quer entender.
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    matateu 22.05.2012

    Whatever, rica. Isto é tudo a brincar. Eu também estava no gozo.
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