Agora falo eu
Muito se escreveu sobre o Ministro Relvas. Foi chão que deu uvas pelas bandas de f. e companhia e outros sitios.
Foi chamariz de pasquim de fim-de-semana.
Muito se passou durante estas duas semanas, de importante, tendo ficado relevado para segundo plano.
Não fosse a persistência deste Ministro pela privatização da RTP e a sua mão forte na Reforma Autárquica e outras que tais, nada disto se passaria.
Além do que, um jornal com guerras internas tem de se decidir ao que vem e ao que está perante seus leitores.
Na espuma dos dias passa o importante e o ainda mais importante e aproveita-se para criar um caso onde não existe, como se de repente tivéssemos nós em Portugal jornalistas que não reportassem por si próprios, como assim se prova, felizmente no dia-a-dia.
Era o que faltava não poder dizer que se deixaria de se falar com esta ou aquela fonte.
O jogo é de todos, não apenas de a quem o convém jogar. Certas indignações só me dão vontade de rir pela oportunidade e razão de ser!
Palhaçada. É o que digo.
E a revolta, centrada numa pessoa forte, não passa disso. Que siga o Ministro com a sua agenda. Como tenho vindo a dizer, é uma agenda de futuro com olhos no horizonte. Não se poderá distrair com aquilo que é acessório.
Afinal de contas, o primeiro Governo que de facto governa com convicção e ideologia desde a democracia, teria de ter casos, casinhos e coisinhas.
Aquilo que sempre foi é poderoso. Demais. Mas há-de cair a bem de todos nós. Que se danem!
Disse.