d'O Adeus a Louçã...
Um bom falante. Eloquente. Mas inconsequente.
Nunca no seu tempo de vida, nem no meu se Deus quiser, serão testadas as suas ideologias, teses e hipóteses num Governo eleito democraticamente em Portugal. E quem fala porque sabe que nunca terá de cumprir o que diz perante um sufrágio que o elege para governar para mim nada mais é que um agitador. Precisamos deles? Sim. Mas que não sejamos santificados!
Pode ser que, pelo lado positivo da coisa, pessoas como a senhora deputada dos Verdes e alguns outros deputados decanos tomem vergonha na cara e lhes sigam os passos.
Louçã foi, é e será um ubber manipulador da demagogia, e a sua carta aberta é o pináculo desta minha premissa. Quem poderá ler e discordar do seu propósito principal que é para mim aqui resumido, nas suas próprias palavras?
(...) Saio do Parlamento por uma razão e por mais nenhuma, entendo, para mim próprio, que o princípio republicano marca limites à representação que tenho desempenhado e exige a simplicidade de reconhecer que essa responsabilidade deve ser exercida com contenção.(...)
Isto e um tiro no centrão acomodado, senil, e guarda-mor de práticas e direitos adquiridos que de nada servem aos tempos que correm.
Tudo de bom para o senhor Professor.