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Forte Apache

Pedro Pinto já perdeu.

Maurício Barra, 05.12.12

Da mesma forma que sou um apoiante determinado dos objectivos e do governo de Passos Coelho, sabendo distinguir o essencial do acessório, nunca sobrepondo, nas minhas críticas sobre alguns erros tácticos da governação, à única estratégia política que nos pode tirar do abismo que herdámos de Sócrates e que o governo com coragem está a executar, também em Sintra sou um apoiante claro, consciente e determinado da estratégia que a coligação do PSD, CDS e PPM assumiu em Sintra ao propor (por unanimidade de toda a concelhia, juntas de freguesia e JSD) a candidatura de Marco Almeida como cabeça de lista nas próximas eleições municipais.

Esta unanimidade não surge por acaso, nem o apoio que agrega, ultrapassando largamente as fronteiras do eleitorado tradicional do PSD, é fruto de conjunturas. Vejamos as razões porque Pedro Pinto já perdeu.

  1. Durante anos foi assacado a Sintra a incapacidade de gerar líderes naturais que se pudessem constituir em candidatos vitoriosos nas eleições autárquicas. Com o aparecimento de Marco Almeida, essa insuficiência deixou de existir. Tem um percurso de trabalho efectivo reconhecido pelos munícipes de Sintra, com grande impacto na área social, e tem uma capacidade de liderança agregadora que ultrapassa o seu eleitorado, reconhecido pelo PSD da concelhia.
  2. O PSD e a JSD concelhio votaram unanimemente a sua candidatura, com apoio de membros do PSD nacional. Aliás, foi a partir deste apoio que se gerou a autorização para avançar com a candidatura, sempre apadrinhada paralelamente pelo actual presidente. Esta convicção e apoio estava, e está, consubstanciada em amostras que demonstram que Marco Almeida vence qualquer adversário do PS.
  3. A distrital do PSD, mais apropriadamente meia dúzia de pessoas, vetou a sua candidatura. A análise política do veto foi tipo “holligan” ( “ com esse gajo só por cima do mau cadáver “), desconsiderando as sondagens, desconsiderando o querer dos munícipes de Sintra, desconsiderando as consequências políticas para o PSD num dos maiores municípios portugueses.
  4. O desprezo pela base eleitoral do PSD, forçando a candidatura de uma personagem que não tem nada a ver com a realidade de Sintra e que idiossincrasicamente rejeitamos, vai conduzir seguramente ao pior resultado histórico do PSD distrital em Sintra ( entre 11% e 15 % ). Digo PSD distrital porque a base eleitoral social-democrata continuará a existir, e ampliar-se-á, fixando-se na candidatura de Marco Almeida.
  5. Na apresentação política da candidatura de Marco Almeida, onde marcaram presença mais de um milhar de pessoas, estiveram onze Presidentes de Junta ( o pleno das do PSD mais duas do PS ), o principal representante do CDS na Câmara, vereadores do PSD e CDS, incontáveis dirigentes associativos, os principais empresários do concelho, e uma multiplicidade inter-geracional de participantes que tiveram oportunidade de participar num acto político que raramente hoje se verifica : a emoção do encontro entre pessoas diferentes unidas num objectivo comum, a certeza de que finalmente teremos um sintrense social democrata que respeitamos a dirigir o Município de Sintra.
  6. Em toda a cerimónia nunca de ouviu uma palavra contra o PSD. Porque não é contra o PSD que aquelas pessoas estiveram juntas (a maior parte dos presentes era social democrata ) nem é contra o PSD que a candidatura de Marco Almeida vai a eleições. Marco Almeida vai vencer as próximas eleições com o eleitorado do PSD, do CDS e com apoiantes tradicionais  do PS.
  7. Pedro Pinto já perdeu. O PSD distrital, se mantiver esta absurda atitude, já perdeu. Mas o PSD concelhio e nacional não vão perder, porque felizmente em Sintra há um candidato ganhador social-democrata. Um candidato ganhador numa circunstância difícil da nossa vida económica, num município que é resiliente às grandes dificuldades que vivemos. Resiliência que em Sintra é em grande parte devido ao intenso trabalho social desempenhado por Marco Almeida ao longo dos últimos onze anos.

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