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Forte Apache

Os métodos dizem muito...

Rui C Pinto, 14.12.11

Ontem, o Grupo parlamentar do PCP apresentou uma iniciativa com vista ao alargamento do prazo de discussão pública do projecto de reorganização curricular. 

Hoje, a deputada do Bloco de Esquerda, Ana Drago, anunciou que o Bloco vai apresentar um projecto de resolução para que a Assembleia recomende ao Governo que o prazo de discussão seja alargado.

Não será este um dos motivos para o anunciado fim do Bloco?

O fim do Bloco de Esquerda

João Gomes de Almeida, 09.12.11

  

 

O Bloco de Esquerda começou a morrer e a maior ameaça vem de dentro, como seria previsível. Durante estes anos, o BE sempre foi um conjunto de partidos autónomos, sobrevivendo juntos sobre uma capa de pluralismo e lutando internamento em campanhas de alianças e influência. Estalinistas, Trotskysta e Sociais-Democratas têm dificuldade em se perceberem e em construírem algo juntos. A História sempre o provou.

 

Qual será a próxima das "tendências" a saltar do barco depois da FER? Será que o Política XXI irá aproveitar a boleia do Rui Tavares para o novo PS ainda mais socialista? Quanto mais tempo Luís Fazenda e Louçã se vão entender? Depois de tantos anos com um coordenador PSR, quem será o rosto da UDP que irá substituir Louçã?

Oh Miguel, vá dar banho ao cão.

João Gomes de Almeida, 17.11.11

 

"Jürgen Kröger, representante da Comissão Europeia na troika, afirmou hoje em jeito de suposto elogio: «Portugal não é a Grécia: há estabilidade e as pessoas são boas». Percebemos a mensagem: as pessoas más (e os países maus) manifestam-se, as pessoas boas (e os países bons) deixam-se espoliar."

O magnífico Miguel Cardina, "historiador" especialista em coisas.

 

Bem, se o Miguel Cardina acha que manifestações, desordem popular, porrada nos polícias, carros a arder e anarquistas a discursarem em cima camiões é o que Portugal precisa para melhorar a sua imagem externa e conseguir sair da crise, então estou feliz por os portugueses terem eleito um governo PSD-CDS. Cada voto na esquerda é um voto na estratégia de política externa de Miguel Cardina e infelizmente não vejo o PS a descolar-se deste discurso.