Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Forte Apache

Concordando com o PCP

Fernando Moreira de Sá, 14.02.13

Mudam-se os tempos, mudam-se as.....opiniões:

Fernando Moreira de Sá, 21.01.13
Mas gostava de ser?
Não sei. Não acredito muito em candidaturas independentes. Os partidos quando escolhem pessoas para as grandes câmaras, não escolhem independentes, e a escolherem-me poderiam impor nomes que eu não queria.

A fusão Porto-Gaia é viável?
Eu acho que o Porto (autarquia) se devia fundir com Matosinhos, que se devia fundir com Maia, Gondomar e Gaia.

Sabem quem disse isto em 16/10/2011??? Pois foi, ele mesmo, Rui Moreira...
Mais um que se diz "não político". Como costuma comentar sobre futebol, sempre se pode dizer que é da escola Pimenta Machado: "o que hoje é verdade, amanhã é mentira"...

O eterno candidato

Fernando Moreira de Sá, 19.01.13

O Nuno Gouveia lembrou bem. O nome do Rui Moreira aparece sempre que uma qualquer instituição vai a votos. Sempre. No meu facebook, o Pedro Pereira da Silva lembrou mais uma possibilidade, citando: Tenho aqui uma Associação Recreativa em Campanhã que vai a eleições agora, se ele quiser acho que existe espaço para uma candidatura dele..


É o eterno candidato. Numa entrevista a um jornal até lhe perguntam se abre a varanda da câmara aos festejos do Porto campeão. Ao que responde que abre ao FCP como abre ao Benfica. Fica-lhe bem esta crítica ao Rui Rio. E agora compreendo este post do Dia de Clássico.

vamos lá a resumir isto

Rodrigo Saraiva, 21.12.12

eu percebo a indignação do Fernando, e tantos outros nortenhos, com a deslocação do Praça da Alegria para Lisboa. Mas escusam de apresentar argumentos de diversas origens, nomeadamente o financeiro, e escrever vários posts quando a questão é apenas uma:

 

O CDS que quer e o CDS que não quer

catarinabaptista, 23.10.12

Um resumo sobre a última novela politiqueira nacional: O autarca de Gaia, Luís Filipe Menezes quer ir ao Porto. Rui Rio, ainda presidente, não quer. O PSD, pelo menos a sua maioria, quer. E o CDS?

 

O CDS quer. E não quer. Segundo o CDS Porto e Sampaio Pimentel (de cuja existência nunca me tinha apercebido até ler um texto sobre a personagem no Forte Apache - pelos vistos escreve no Público e depois o Público admira-se de andar a perder leitores) não pode ser pois o autarca de Gaia é um despesista e a sua gestão má. Para o CDS dos Lugares, pode. O CDS de Gaia faz parte da coligação. A Distrital do Porto sempre apadrinhou.

Sendo Sampaio Pimentel Director da Segurança Social do Porto, cargo de nomeação política e que tem como Secretáro de Estado a quem ele responde, o anterior vice da Câmara de Gaia, Marco António Costa, só pode.

 

Em suma, quando toca a "tacho" o CDS pode. Quando toca a fazer o jogo político da seriedade e competência de algibeira, não pode.

 

Enquanto Sampaio Pimentel estiver num cargo de nomeação política (o que lendo o seu CV é um velho hábito) respondendo, entre outros, perante um dos principais obreiros da obra que agora tanto critica em Gaia, MAC, é de latosa criticar a gestão de LFM em Gaia. Ou será que Sampaio Pimentel, como todo o menino bem comportado, só está a criticar Menezes, fazendo de conta que a malta não se lembra que o seu chefe esteve ali mesmo, lado a lado e de braço dado??? Ou será que Sampaio Pimentel também criticou MAC e eu não ouvi?

 

Desculpe Dr. Sampaio Pimentel, qual foi a parte do CDS que me escapou?

Fernando Moreira de Sá, 20.10.12

Hoje, no Público (pág. 43) tropecei num artigo de opinião de Manuel Sampaio Pimentel intitulado “Desculpe Dr. Menezes, não posso votar em si (II)”. Pecando por não ter lido a parte I, só posso supor que a primeira não deve ter sido muito diversa no seu objectivo final.

 

O actual Director do Centro Distrital do Porto da Segurança Social, nomeado pelo actual governo, compara o endividamento da Câmara do Porto com o da Câmara de Gaia e, perante tal cenário, chega a uma conclusão definitiva: Luís Filipe Menezes não pode ser o próximo Presidente da CMP ou, coisa mais prosaica, pelo menos não o será com o seu voto.

 

Este militante do CDS, ex-vereador de Rui Rio não aprecia LFM. Está no seu direito. Não gosta da obra de LFM em Gaia. É a democracia. Porém, é bom lembrar que LFM governa Gaia em coligação com outro partido, o de Manuel Sampaio Pimentel e, pelo que sei, nunca vi o CDS de Gaia nem a Distrital do Porto do CDS criticar a gestão de LFM em Gaia. Bem pelo contrário. Nem sei se Manuel Sampaio Pimentel, quando foi nomeado para a CCDRN, em 2003, evitou aprovar ou se opôs a candidaturas de Gaia ao QREN que ajudaram, certamente, ao avolumar do tal endividamento de que agora fala tão crítica e preocupadamente. Não sei.

 

O problema não está, obviamente, em Sampaio Pimentel não apoiar uma candidatura de LFM (mesmo que o seu partido, aposto, o vá fazer). Não. É um direito seu e que merece o respeito de todos. O problema é outro: comparar o endividamento de Gaia com o do Porto. Seria o mesmo, para facilitar a compreensão de todos, que comparar o endividamento do FC Porto com o do Vitória de Guimarães. É intelectualmente desonesto fazê-lo.

 

Em pouco mais de 15 anos, Vila Nova de Gaia transformou-se de forma incrível. O valor do património que a CMGaia tinha em 1997 e aquele que hoje tem cresceu mais do triplo, atingindo um valor superior a 600 milhões de euros; foram construídas/remodeladas mais de 50 novas escolas; o apoio social à população menos favorecida ultrapassou os 160 milhões de euros; o número de empresas mais do que duplicou e o mesmo se refira quanto ao número de turistas não nacionais. O saneamento básico passou de praticamente inexistente a uma taxa exemplar em termos europeus, próxima dos 100% e, pelo caminho, Gaia tornou-se um dos territórios europeus com melhor taxa de m2 de área verde por habitante. E que dizer da recuperação da frente marítima e ribeirinha de Gaia? Ou o investimento feito no desporto, na cultura, em suma, na qualidade de vida da população?

 

Quando olho para Gaia lembro-me de um outro exemplo, anterior, a Maia e Vieira de Carvalho. Quando a Maia atingiu patamares de excelência que a tornaram uma referência europeia e Vieira de Carvalho um autarca modelo ainda hoje recordado pelo seu legado, os seus críticos apontavam o valor da dívida. Em 2002, Vieira de Carvalho faleceu e muitos vaticinaram o declínio da Maia por força do valor da sua dívida. Hoje, passados 10 anos, a Maia diminuiu o seu endividamento sem colocar em causa a qualidade de vida dos seus habitantes. Porquê? Porque a obra estava lá, a taxa de saneamento básico com cobertura de 100%, as infraestruturas que permitiram a continuidade do progresso no seu concelho como a Zona Industrial, o Parque Escolar, as rodovias, etc., ficaram. Bastou gerir o património deixado (vendendo até determinadas partes com enorme mais-valia) sem ter de fazer investimentos avultados pois esses já tinham sido realizados.

 

Luís Filipe Menezes em Gaia, como antes Vieira de Carvalho na Maia, souberam investir, estar à frente do seu tempo e apostar na qualidade de vida das respectivas populações. Querer comparar Gaia com o Porto é um duplo erro. Por um lado, porque em Gaia tudo estava por fazer e ao comparar fragiliza-se a posição e os mandatos de Rui Rio. Por outro lado, seria comparar necessidades orçamentais diversas e legados de qualidade de vida das populações muito diferentes. Jogam em campeonatos diferentes pois são duas realidades distintas.

 

Por último, não consigo perceber se existem dois CDS diferentes no distrito e por isso mesmo, fico na dúvida, qual a parte do CDS nesta história que me escapou?

 

 

Nota: Podia ser Pimental mas não é, é mesmo Pimentel. E "De" Sampaio Pimentel que nestas coisas temos sempre de ser rigorosos...

Porto: o renascer da esperança

Fernando Moreira de Sá, 12.09.12

 

Em Janeiro, aqui no Forte Apache, escrevi que Menezes seria o candidato natural ao Porto. Dependia, sobretudo, da sua vontade. O único problema para o PSD Porto seria se o seu prolongado silêncio tivesse no final uma resposta negativa. Não teve. Hoje, na SIC, Menezes afirmou-se como candidato contando com o apoio do Presidente da Concelhia do Porto (Ricardo Almeida), do Secretário-geral (Matos Rosa) e do líder do partido (Pedro Passos Coelho). 

 

A força de Luís Filipe Menezes é ser um candidato que está para além do seu próprio partido. A revolução que fez em Vila Nova de Gaia e a forma como sempre procurou, através de Gaia, mostrar que o Porto podia e devia ser o motor da AMP, fazem de Menezes um candidato da esperança. A esperança de um Porto mais forte, renovado culturalmente, cosmopolita, próximo das pessoas e cujo papel da câmara é a promoção da qualidade de vida dos seus habitantes sem descurar o seu papel positivamente aglutinador de toda a Área Metropolitana do Porto e sem estar de costas para as suas instituições públicas e privadas.

 

É um Porto diferente que se pretende. É o Porto com gente que o compreende e ama. Faz toda a diferença. Falta pouco mais de um ano para a esperança renascer.