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Forte Apache

Tudo por causa do OM. Ou será O.M.?

Fernando Moreira de Sá, 22.03.12

Estava eu aqui, na paz do Senhor, virado a um Milka 375g (300 + 75 grátis) que me estava (e está) a dar um enorme trabalho - pior que aquele piquete de greve dos STCP - quando chamada amiga me informa da enorme falsidade escrita por Deus.

 

Ele não sabe, nem sonha o esforço diário para manter esta linha curva. São muitos anos de Milka, horas e horas de "fripanuts" e dias passados na Gomes, no Natário, nos Lenteirões sem esquecer o "Ao Bom Doce". Toda uma vida. Vilipendiada nesse antro pecaminoso da blogosfera. E tudo por causa dele, do Provedor dos Anónimos. O OM levou Deus a pecar. E não me venham com trocadilhos sobre sopa da propaganda e propaganda na sopa.

 

Só agora percebi, afinal o OM e RMD estão feitos um com o outro. Uma conspiração. Reparem no estilo do blogue do Provedor e comparem com o blogue de Deus. Não posso deixar de denunciar as semelhanças: um tipo clica nas "ligações externas" de um e outro e descobre que nenhum deles linka o Forte Apache, nem o Aventar e muito menos o Bitri! No canto superior esquerdo, o mesmo estilo soviético. A mesma perseguição ao AO. O mesmo estilo de trocadilhos nos títulos e já nem vou falar nas Tags. Uma vergonha.

 

Agora, serenamente, espero pela reacção dos leitores anónimos (ou serão confidenciais?) que invadiram a caixa de correio do Provedor do 31 da Armada.

Louvre Killer de São João da Madeira, resposta ao Alexandre.

João Gomes de Almeida, 26.01.12



Sou de São João da Madeira, nascido e criado. Seria pois natural que perante o post do Alexandre no 31 da armada, rápidamente me subisse o espírito bairrista e viesse argumentar com todas as vantagens do "Turismo Industrial". Acontece que enquanto ser humano não o consigo. É absolutamente inacreditável que alguém ache que no século XXI consegue atrair o "turismo" com visitas a fábricas. Por definição é parolo e absolutamente provinciano.

 

Como o Alexandre sugere no seu post, se querem turistas invistam na cultura - mas na verdadeira cultura. Cultura que existe um bocadinho apenas em São João da Madeira (ainda que muito pouca e atabalhoadamente). Mas que não existe em absoluto na esmagadora maioria das cidades portuguesas, em que as autarquias esbanjam milhões a promover o folclore, o toucinho, trajes regionais, cantores pimba nas festas populares, "espécie" de teatro main stream, livros de autores locais financiados pelas autarquias que em nada acrescentam à cultura e actividades que servem para dar uns cobres e prestígio "na terra" aos "artistas da região", que na maioria das vezes não são conhecidos fora da região porque efectivamente não têm qualidade para tal.

 

E de quem é a culpa? Das populações pouco instruídas, sem dúvida. Mas principalmente dos titulares autárquicos das pastas da cultura, que na maioria das vezes pecam por falta de mundo, cultura, visão e coragem necessária para fazer iniciativas diferentes e com verdadeiro valor cultural. Fossem mais criativos e vanguardistas, menos bairristas e fechados, e todos seríamos um bocadinho menos parolos.