É mesmo assim!
O Rodrigo Moita de Deus do 31 da Armada já ficou a saber como é. Visitar o Porto em semana que antecede o clássico é assim: Connosco, os lampiões viajam na mala!
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O Rodrigo Moita de Deus do 31 da Armada já ficou a saber como é. Visitar o Porto em semana que antecede o clássico é assim: Connosco, os lampiões viajam na mala!
editado por Pedro Correia às 23:11
Estava eu aqui, na paz do Senhor, virado a um Milka 375g (300 + 75 grátis) que me estava (e está) a dar um enorme trabalho - pior que aquele piquete de greve dos STCP - quando chamada amiga me informa da enorme falsidade escrita por Deus.
Ele não sabe, nem sonha o esforço diário para manter esta linha curva. São muitos anos de Milka, horas e horas de "fripanuts" e dias passados na Gomes, no Natário, nos Lenteirões sem esquecer o "Ao Bom Doce". Toda uma vida. Vilipendiada nesse antro pecaminoso da blogosfera. E tudo por causa dele, do Provedor dos Anónimos. O OM levou Deus a pecar. E não me venham com trocadilhos sobre sopa da propaganda e propaganda na sopa.
Só agora percebi, afinal o OM e RMD estão feitos um com o outro. Uma conspiração. Reparem no estilo do blogue do Provedor e comparem com o blogue de Deus. Não posso deixar de denunciar as semelhanças: um tipo clica nas "ligações externas" de um e outro e descobre que nenhum deles linka o Forte Apache, nem o Aventar e muito menos o Bitri! No canto superior esquerdo, o mesmo estilo soviético. A mesma perseguição ao AO. O mesmo estilo de trocadilhos nos títulos e já nem vou falar nas Tags. Uma vergonha.
Agora, serenamente, espero pela reacção dos leitores anónimos (ou serão confidenciais?) que invadiram a caixa de correio do Provedor do 31 da Armada.
Sou de São João da Madeira, nascido e criado. Seria pois natural que perante o post do Alexandre no 31 da armada, rápidamente me subisse o espírito bairrista e viesse argumentar com todas as vantagens do "Turismo Industrial". Acontece que enquanto ser humano não o consigo. É absolutamente inacreditável que alguém ache que no século XXI consegue atrair o "turismo" com visitas a fábricas. Por definição é parolo e absolutamente provinciano.
Como o Alexandre sugere no seu post, se querem turistas invistam na cultura - mas na verdadeira cultura. Cultura que existe um bocadinho apenas em São João da Madeira (ainda que muito pouca e atabalhoadamente). Mas que não existe em absoluto na esmagadora maioria das cidades portuguesas, em que as autarquias esbanjam milhões a promover o folclore, o toucinho, trajes regionais, cantores pimba nas festas populares, "espécie" de teatro main stream, livros de autores locais financiados pelas autarquias que em nada acrescentam à cultura e actividades que servem para dar uns cobres e prestígio "na terra" aos "artistas da região", que na maioria das vezes não são conhecidos fora da região porque efectivamente não têm qualidade para tal.
E de quem é a culpa? Das populações pouco instruídas, sem dúvida. Mas principalmente dos titulares autárquicos das pastas da cultura, que na maioria das vezes pecam por falta de mundo, cultura, visão e coragem necessária para fazer iniciativas diferentes e com verdadeiro valor cultural. Fossem mais criativos e vanguardistas, menos bairristas e fechados, e todos seríamos um bocadinho menos parolos.