Opções partidárias nas autarquias
Hoje no Diário de Notícias escrevo sobre as opções partidárias nas autarquias locais.
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3290257&page=-1
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Hoje no Diário de Notícias escrevo sobre as opções partidárias nas autarquias locais.
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3290257&page=-1
Imaginemos: vereador, do CDS, durante mais do que um mandato numa coligação PSD-CDS. Quando percebe que não vai ser reconduzido envolve-se numa candidatura independente, dando a cara e sem entregar pelouros. Depois percebe que nessa candidatura independente não terá lugar na lista e apresenta-se como candidato independente, cabeça de lista, em outra candidatura.
Infelizmente não é ficção. É realidade no concelho de Cascais.
Percebe-se talvez o porquê de João Sande e Castro ter conseguido conviver vários anos com António Capucho, reconhecida sumidade de dedicação a cargos públicos e que recentemente anunciou ser candidato à Assembleia Municipal de ... Sintra, na candidatura independente de Marco Almeida.
Até hoje evitei opinar sobre esta candidatura. Em resumo, por compreender a decisão do PSD em optar por outro candidato mas também a decisão de Marco Almeida em se candidatar contra o seu partido. Mas ao saber que Capucho será cabeça de lista à Assembleia Municipal parece-me que o argumento da candidatura ser por Sintra e contra lógicas partidárias cai por terra e assim não é possível compreender.
Fui um defensor (e assim me mantenho) das candidaturas independentes nas autarquias. Infelizmente a maioria dos casos que se tem assistido são de pessoas que não conseguiram vingar a sua vontade numa estrutura partidária. Estruturas com regras. E que curiosamente em muitos dos casos beneficiaram quem agora as retorque. É pena que assim seja.