Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
editado por Pedro Correia às 21:18
Temos assistido a esta comédia internacional de alta espionagem. Declarações ainda tímidas perante um escândalo sem igual. Olho para isto tudo e só me vem ao pensamento: o que não seria se em vez de Deus na terra a viver hoje na Casa Branca estivesse George W. Bush?
Certamente que o mundo estaria em histeria, as manifestações iriam suceder-se e toda a ala do politicamente correcto estaria em alarme social.
editado por Pedro Correia às 21:54
Esta é a foto que capta o momento mais marcante da noite de terça-feira. Não o discurso de Barack Obama, não a reação de qualquer senador, mas sim a fuga de ecrã de Marco Rubio para beber água. A sua intervenção estava a ser muito boa, fazendo jus ao hype dos últimos dias, mas em comunicação estes erros são fatais. Toda a sua mensagem ficou para segundo plano, estando toda a gente nas redes sociais a comentar aquele estranho momento de sede.
Todos erram , mas só os grandes conseguem dar a volta. Aparentemente, Marco Rubio está no bom caminho...
As primeiras impressões com que fiquei do discurso de Barack Obama foram de alguma desilusão. Durante o dia surgiram notícias de que este discurso teria mais a a ver com um discurso de campanha do que com os anteriores SOTU. Estas notícias foram "plantadas" na imprensa por elementos do staff de Barack Obama e visavam colocar pressão nos republicanos e muito em particular em Marco Rubio.
Relativamente à forma, Barack Obama esteve muito bem, como quase sempre. Domina claramente a arte da retórica e o discurso teve alguns momentos mais "quentes", nomeadamente quando a temática abordou causas democratas mais tradicionais, como o "gun control", as alterações climáticas e a defesa do Medicare.
Depois da novela Rice, que culminou com o seu pedido de retirada da short-list de possíveis nomes para o lugar de Secretário de Estado, Obama virou-se para aquele que sempre foi um dos nomes mais falados para este cargo, John Kerry. O ainda Senador do Massachussets tem uma longa carreira política que teve o seu ponto mais relevante na candidatura contra George W Bush nas presidenciais de 2004, conseguindo cometer a proeza de ser derrotado no auge da impopularidade de Bush.
Também são esperadas mexidas no Departamento de Defesa, onde Leon Panetta já demonstrou a sua indisponibilidade para continuar. O nome mais falado em Washington é o do ex-senador republicano do Nebraska, Chuck Hagel. A confirmar-se este rumor, é uma repetição do gesto que Obama teve em 2008 quando convidou Gates para continuar à frente do Pentágono. Espero para ver qual a reação do lobby judaico à escolha deste nome, quando são conhecidas as opiniões pouco ortodoxas deste ex-senador sobre a questão palestiniana.
editado por Pedro Correia às 19:13
Porquê?
Há coisas como esta que de facto não percebo
Tal como entendo ainda menos a razão de morticínios destes serem relativa e exageradamente frequentes nos Estados Unidos da América.
Não se pode comparar um ato isolado de um extremista ideológico como o que aconteceu na Noruega, com qualquer um dos vários que já nos vamos habituando a ouvir ocorrer na América, onde não há nada de racional e consistente que justifique tais comportamentos que nem num estado de guerra ou de crise económica seriam compreensíveis.
Porquê?
No habitual Frente-a-Frente da SIC Notícias, Carlos Zorrinho faz uma apreciação positiva do mandato do 44º Presidente norte-americano, mas deixa um lamento, aludindo à oposição em Washington: "É verdade que Obama, em muitas reformas, teve grandes bloqueios institucionais." Minutos antes, no mesmo espaço de opinião, o líder parlamentar socialista confirmara o "grande bloqueio institucional" do PS às reformas que o Governo procura lançar em consenso com o principal partido da oposição.
«Metade dos americanos nunca leram um jornal e metade nunca votou nas eleições presidenciais. Esperemos que se trate da mesma metade.»
Gore Vidal
Inacreditável aquilo que o New York Times hoje descreve em editorial sobre financiamentos político-partidários no estado de Nova Iorque. É ler em Even Death Won´t Part Them Now.
editado por Pedro Correia a 3/11/12 às 01:55