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Forte Apache

Quando a esquerda e a 'serquerdinha se voltaram uma contra a outra

jfd, 30.10.12

Genial!

 

 

Francisco Louçã despediu-se do Parlamento afirmando convictamente que saía sem subsídios e sem reformas!Subentendiam-se reformas e subsídios decorrentes da sua actividade parlamentar.Depois,numa entrevista na TSF,colocado ante a acusação de Deputados do PSD de que ele não teria de facto direito a quaisquer benesses do Parlamento,Louçã,seraficamente,disse:-Eles não sabem nada!
Com efeito sabiam.Louçã não tinha direito a quaisquer subsídios ou reformas e,se deu a entender que prescindia do que,afinal, lhe não cabia,foi por puro oportunismo político.Um artista em fim de estação!



d'O Adeus a Louçã...

jfd, 25.10.12

Um bom falante. Eloquente. Mas inconsequente.

 

Nunca no seu tempo de vida, nem no meu se Deus quiser, serão testadas as suas ideologias, teses e hipóteses num Governo eleito democraticamente em Portugal. E quem fala porque sabe que nunca terá de cumprir o que diz perante um sufrágio que o elege para governar para mim nada mais é que um agitador. Precisamos deles? Sim. Mas que não sejamos santificados!

 

Pode ser que, pelo lado positivo da coisa, pessoas como a senhora deputada dos Verdes e alguns outros deputados decanos tomem vergonha na cara e lhes sigam os passos.

 

Louçã foi, é e será um ubber manipulador da demagogia, e a sua carta aberta é o pináculo desta minha premissa. Quem poderá ler e discordar do seu propósito principal que é para mim aqui resumido, nas suas próprias palavras?

 

(...) Saio do Parlamento por uma razão e por mais nenhuma, entendo, para mim próprio, que o princípio republicano marca limites à representação que tenho desempenhado e exige a simplicidade de reconhecer que essa responsabilidade deve ser exercida com contenção.(...)

 

Isto e um tiro no centrão acomodado, senil, e guarda-mor de práticas e direitos adquiridos que de nada servem aos tempos que correm.

 

Tudo de bom para o senhor Professor.

Adeus a Louçã...

Diogo Agostinho, 25.10.12

 

Segundo se diz, Francisco Louçã irá abandonar a Assembleia da República. Foi uma personagem com quem penso nunca ter concordado, mas tenho a noção de que é de longe um dos melhores tribunos daquele local. Colocou questões muito pertinentes a vários que ocuparam o lugar de Primeiro-Ministro. Foi mordaz em intervenções e no seu estilo marcava os diferentes debates.

 

Vai fazer falta no combate político. Tudo na vida tem um tempo, mas penso que o Bloco de Esquerda e o Parlamento ficam mais pobres. 

 

Deixo uma das muitas pérolas de Louçã. 

Boato de verão

Diogo Agostinho, 18.08.12

Na semana passada já o Expresso falava, esta sexta o Sol e hoje novamente o Expresso: Louçã está de saída da liderança do Bloco. Custa a crer. Mas depois percebemos que o homem que lidera partidos (PSR, Bloco e antes um movimento de esquerda) há mais tempo em Portugal, vai deixar a posição de coordenador do Bloco, mas propõe uma liderança... a dois. É certo que quem tem medo da sombra quer sempre a desgraça depois, mas liderança a dois? E João Semedo é um rosto de renovação? A meu ver, e não tendo Joana Amaral Dias como opção por aquelas bandas, perdem uma grande oportunidade em não colocar Ana Drago como nova cara. Seria refrescante e mais estimulante.