Este colunista diz que "research suggests fiscal consolidation plans should be more like $5 to $1 spending cuts over tax hikes, not $1 to $1". Diz mais, muito mais, mas são americanices, Deus nos livre de agora nos termos que inteirar das trapalhadas deles e do que vai e não vai fazer o Presidente que acabaram de reeleger. Mesmo que, infelizmente, nos conviesse uma economia americana sólida - a constipação deles tem uma tendência excessivamente marcada para chegar a estes lados sob a forma de pneumonia.
Mas é curioso: Um conhecido preopinante de economia da nossa praça acha, num post que é um autêntico brinco, que "a ideia de que os cortes na despesa são menos penalizadores para a economia do que os aumentos de impostos não tem qualquer sustentação empírica", baseado na tese de "uma insuspeita equipa de investigadores do FMI".
As teses do FMI não costumam estar envoltas em odor de santidade para os lados do PS. Possivelmente com algum conhecimento de causa, dado que aquele partido tem uma relação muito chegada com o organismo em questão, que está de visita pela terceira vez em trinta e poucos anos. Mas esta tese, so to speak, comes in handy - se me perdoam o Francês.
Depois, o Americano não é de modas - é que nem põe a hipótese, que tem sido seguida entre nós, de privilegiar o aumento de impostos - meio por meio já lhe parece um exagero. Mas como não indica fontes, ficamos aqui dilacerados numa dúvida excruciante: Quem tem razão - Galamba que fala de "falta de sustentação empírica" ou Pethoukakis que fala do que a investigação sugere?
Por mim, ligo pouco ao que dizem os entendidos, sobretudo quando dizem o contrário uns dos outros. Mas sei o que pensaria um empresário ou uma dona de casa. Claro que um país não é uma empresa nem uma domus. Mas quand même, se me perdoam o Alemão.