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Forte Apache

Leiam estes sete

Pedro Correia, 05.01.13

Mnemónica para 2013 ou ninguém nos disse que isto seria fácil

Algumas resoluções de Ano Novo da Ana Cristina Leonardo.

 

Coisas que o mercado ensina

Os números não são tudo, como bem observa o Francisco José Viegas.

 

O ódio

Rui Bebiano lê uma novela antiga, mas sempre actual.

 

Quatre consonnes e trois voyelles, o alfabeto de Carla Bruni

Ivone Costa lembra alguns primórdios de madame Sarkozy

 

Ho-ba-lá-lá

João Gilberto é um tema inesgotável, como comprova António Araújo.

 

Queda do Governo?

A polémica do momento, vista pelo Paulo Gorjão.

 

Expresso, ano 40

Pedro Rolo Duarte acentua a importância da humildade no jornalismo.

Leiam estes sete

Pedro Correia, 22.12.12

Eu hoje acordei optimista

Nem sempre o que parece é, lembra Ana Cristina Leonardo. Lição muito antiga, lição sempre actual.

 

Disponibilidade

Francisco Seixas da Costa aposenta-se da embaixada mas não do blogue. Com ele, teremos sempre Paris.

 

Uma baixa de peso

Laura Ramos assistiu à 'Última Lição' de Paulo Varela Gomes: Coimbra tem mais encanto.

 

Acordo ortográfico: Rui Tavares é mais ou menos a favor

António Fernando Nabais apresenta-nos um acordista militante que devolveu o acento a pára.

 

A Bela Adormecida (em quatro actos)

Rita Maria escreve, no seu estilo inconfundível, com música de bailado e grunhidos infantis em fundo.

 

Futebol, um caso de vida ou de morte

De Gabriel Alves a Luís de Freitas Lobo, na "dinâmica ofensiva" das "linhas horizontais" de Pedro Marta Santos.

 

Comentários à capa do jornal Sporting?

A Páscoa agora é em Dezembro? Marta Spínola ficou perplexa e é difícil não lhe dar razão.

Leiam estes sete

Pedro Correia, 12.12.12

É a ortografia, pá

Rui Bebiano refle(c)te sobre as encruzilhadas do acordo ortográfico.

 

Dívida pública, afins e enfim

Michael Seufert agora a solo. E "sem acordos horrográficos".

 

Os erros do Acordo

"Podemos livrar-nos deles", sugere o insuspeito Francisco José Viegas.

 

A carta dos 70

Adolfo Mesquita Nunes analisa à lupa a última epístola de Mário Soares.

 

Cargos políticos

Perguntas à espera de resposta concludente, formuladas pelo Paulo Gorjão.

 

O caso da enfermeira

Certas brincadeiras são perigosas, como alerta Luís Menezes Leitão.

 

Futebol vs. Sporting

Assim vê José Navarro de Andrade a captura do nosso futebol pela TV.

 

Um "herói" do nosso tempo

Pedro Correia, 08.10.12

«Um aluno universitário, escudado na 'coragem' da turba, achou-se no direito de dizer ao primeiro-ministro, de visita à sua Faculdade: "vai para casa, filho da puta!". Depois, deu entrevistas, como um herói estudantil, gabando-se da sua coragem e dizendo estar pronto a repetir. Após curta ponderação, a Faculdade deu-lhe a pena disciplinar de "advertência", a mais baixa. Já sabia dos largos critérios científicos exigidos em algumas universidades, agora fiquei elucidado sobre os seus critérios disciplinares e cívicos. Se insultar assim um primeiro-ministro apenas merece uma advertência, o que seria necessário para a pena máxima de exclusão - que ele matasse o PM e esquartejasse o cadáver em público? A Faculdade em causa, o ISCSP, veio assim juntar-se à maralha dos que, a coberto do anonimato impune da net, insultam, ofendem, inventam, mentem e difamam livremente quem quer que desempenhe funções públicas.»

Miguel Sousa Tavares, no Expresso de sábado

Ler os outros

Pedro Correia, 03.04.12

«A minha terceira biblioteca está encaixotada há mais de um ano. (...) Não tenho necessidade de nenhum dos livros que julguei serem mais importantes que as calças ou os sapatos. Precisamos afinal de muito pouco. E do que precisamos sobretudo é de um olhar estranho, de alguém que venha de outro lado, com outros frutos, conheça outras paragens, outras aves, outros instrumentos, tenha acordado debaixo de outro sol, cozinhe com outros ingredientes.»

Luís Januário, no i

Um ano depois

Pedro Correia, 12.02.12

 

Não tenho, naturalmente, uma palavra a retirar ao que escrevi faz agora um ano sobre a revolução egípcia.

Ficam alguns excertos, para avivar memórias:

 

Contra as Cassandras. «No Irão, a clique teocrática não tem motivos para se congratular com as manifestações no Egipto, um país onde 20 milhões de pessoas – cerca de um quarto da população – utilizam regularmente a Internet. No Cairo, por estes dias, foi possível ver muçulmanos e cristãos orar em conjunto. Ali não se queimou uma só bandeira americana nem se gritaram palavras de ódio contra Israel.
O fracasso da “revolução islâmica”, há 32 anos, serve aliás de aviso e de vacina a novos movimentos destinados a destituir ditaduras: podem não saber ao certo por onde vão nem para onde vão, mas todos sabem que não irão por aí.»

 

Contra as bempensâncias. «Uma revolta popular pacífica, ordeira, participadíssima, onde as únicas bandeiras são as nacionais, deita abaixo uma tirania. Sem necessidade de intervenção dos marines norte-americanos, sem líderes "carismáticos", sem partidos ou igrejas a "organizar" as multidões.

Devia ser motivo de congratulação em todo o mundo democrático. Mas não é. Em redutos de opinião, bem entrincheirados nas suas certezas graníticas, analistas derramam por jornais e blogues o seu imenso desdém pela página histórica que acaba de se virar no Cairo.»

 

Contra os saudosistas. «Extraordinário: assume-se a defesa póstuma da ditadura para lançar um vigoroso anátema sobre a democracia que ainda nem começou a ser construída. Como se o mundo árabe sofresse de um atavismo genético que o torna incapaz de conviver ad seculum seculorum com estados de direito e o respeito escrupuloso dos direitos humanos.»

 

Contra as ditaduras. «Todas as ditaduras são más. A de Cuba, a da Coreia do Norte, a do Zimbábue, a do Irão - e a que acaba de ser derrubada no Egipto. Se amanhã a ditadura iraniana caísse, seria um motivo de alegria e de congratulação para todos os democratas. Como o é hoje a queda da ditadura egípcia. Não podemos ser democratas até metade da bacia do Mediterrâneo e 'compreender' a ditadura na outra metade.

 

Contra a demagogia. «Extraordinário Mubarak, tão amigo do Ocidente em geral e tão digno da admiração de Alberto Gonçalves em particular. E extraordinários "estudos de opinião" - não especificados pelo crédulo sociólogo - que "parecem" conjugar liberdade e lapidação no Egipto.

Não conheço nenhum outro pensador mundial capaz de associar um movimento pró-democracia à excisão feminina.»