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Forte Apache

Apresentação de novo recruta no Forte Apache

Carlos Faria, 22.07.12

 

Fui inesperadamente desafiado por Rodrigo Saraiva e Fernando Moreira de Sá a integrar o regimento do Forte Apache.

Não me parece fácil a um recruta de sangue Açoriano, nascido em terra de iroqueses  e residente numa ilha a quase 2000 km da Capital defender melhor este blogue, mas como não tenho por hábito recusar dificuldades e habitualmente lamento que neste País a comunicação social e a blogosfera nacional se centrem demasiado em torno do que se passa em Lisboa, aproveito a oportunidade de contribuir para mudar este estado de coisas.

Após uns anos na blogosfera insular aqui e aqui, agora cumpre-me também defender o Forte Apache e levar ao Continente reflexões do que se passa nos Açores, mas sem esquecer o resto do País. Não excluo a hipótese de me aventurar em dissertações sobre as minhas paixões: Ciências da Terra, Ambiente, Literatura, Música Erudita e Viagens.

Espero que os meus contributos sirvam para fortalecer este Forte e torná-lo alvo de mais interessados sobre o que neste regimento se vai escrevendo. 

voltai

Rodrigo Saraiva, 24.09.11

Para além das belas postas que este regimento aqui vai lançando, arranjámos mais um bom motivo para regressarem a este Forte.

 

Dois templates, adequados ao momento do dia. Como achamos que a lua, tal como o sol, quando nasce é para todos, já têm justificação para voltar ao Forte Apache durante a noite e vislumbrar um cenário mais fresco.

 

E, mais uma vez, fica o merecido agradecimento à equipa blogs.sapo.

nós por cá

Rodrigo Saraiva, 12.09.11

O Forte Apache (este), depois de lançado na blogosfera, tem vindo a ser alvo de afinações técnicas. Sempre com o fantástico apoio da equipa blogs.sapo. A partir de hoje o nome do autor surge logo abaixo do título do post e ali à direita já estão os links para o perfil no twitter e página no facebook. Fica a dica, para quem procurar posts apenas de um dos membros deste regimento, que basta clicar no nome ali na barra lateral que ficam com acesso apenas a esses posts. A barra de links é tarefa que nunca está encerrada.

 

Fica-nos apenas a faltar a pièce de résistance. Mas para já fica no segredo do Forte.

Cuidado com as aparências

Pedro Correia, 05.09.11

 

«Apanhámo-los, rapazes! Vamos acabar com eles e depois voltamos para o nosso forte.» Segundo a tradição, estas terão sido as últimas palavras pronunciadas pelo coronel George Armstrong Custer ao mandar avançar a sua cavalaria contra os índios Sioux, liderados pelos chefes Touro Sentado e Cavalo Louco. Nunca é de mais lembrar este episódio culminante da batalha de Little Big Horn para se avaliar até que ponto as aparências iludem. O voluntarismo é mau conselheiro, na guerra como na política: impede os seus cultores de perceber até que ponto o chão lhes foge debaixo dos pés. Há quem imagine que cerca quando está cercado, há quem suponha que ataca quando a única solução que lhe resta é defender-se. John Ford, que sabia tanto de cinema como sabia da vida, deixou-nos esta batalha imortalizada num dos seus melhores filmes. Forte Apache, precisamente.

À primeira vista, parece um épico. Mas cuidado com as aparências: é um dos melhores retratos jamais feitos do reverso do sonho americano. Uma longa-metragem que devia ser (re)vista por políticos de todas as latitudes e de todos os quadrantes. Para assimilarem a milenar sabedoria de Sun Tzu: "A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar."

Imagem: fotograma de Forte Apache (1948)