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Forte Apache

Uma questão de higiene

Rui C Pinto, 11.10.11

Sócrates já lá vai, mas o rasto continua: é um buraco de €600 milhões revertidos a favor da Mota Engil e do Grupo Espírito Santo. Quem paga é a mui líquida Estradas de Portugal, uma dessas empresas públicas abençoadas por lucros fabulosos. Estamos perante um assalto a todos os portugueses, e era importante que de uma vez por todas se fizesse a caça às bruxas. Isto não se trata de má gestão de dinheiros públicos por titulares de cargos políticos. Não, isso é para as contas dos economatos. Aqui trata-se de corrupção de colarinho branco. Trata-se de um atentado à sustentabilidade do Estado de direito e tem de merecer um enquadramento legal diferente. 

 

Interessa perguntar novamente. Onde pára Paulo Campos, o coveiro do regime?