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Forte Apache

I wonder why, senhores pilotos...

jfd, 19.09.12

Os mais recentes desenvolvimentos na privatização da TAP estão a deixar os pilotos preocupados. Para estes trabalhadores, que reclamam ter direito a uma participação no capital da transportadora aérea, as desistências do grupo IAG e da colombiana Avianca Taoa mostram que a companhia nacional "tem mais problemas do que aqueles que são dados a conhecer aos portugueses". Restam três investidores na corrida à compra da TAP, que o Governo quer fechar este ano.

De braços abertos!

jfd, 03.08.12
E foi aprovada em CM a privatização da nossa empresa de aviação de bandeira:

O Conselho de Ministros aprovou a operação de reprivatização da TAP Transportes Aéreos Portugueses, S.A., (TAP) através da reprivatização do capital social da TAP - Transportes Aéreos Portugueses, SGPS, S.A. (TAP - SGPS, S.A.).

Neste processo de reprivatização está em causa uma empresa que apresenta forte ligação ao país, ligação essa que importa manter, afigurando-se por isso relevante privilegiar a manutenção do seu pendor característico enquanto "companhia bandeira".
Esta operação, ao incidir sobre o capital social da própria sociedade gestora de participações sociais do Grupo TAP, assenta numa estratégia integrada de alienação, que se considera especialmente adequada a potenciar a maximização do valor da TAP.

O modelo adotado para esta operação de reprivatização visa potenciar a participação e o investimento de um ou mais interessados que venham a tornar-se acionistas de referência no capital social da TAP - SGPS, S.A.

O processo de reprivatização do capital social da TAP - SGPS, S.A., integra duas fases:

- A reprivatização, constituída por uma ou mais operações de aumento de capital da TAP- SGPS, S.A., a subscrever por um ou mais investidores, bem como pela alienação de ações representativas do capital social da TAP - SGPS, S.A., a um ou mais investidores;

- A reprivatização constituída por uma oferta pública de venda de ações representativas do capital social da TAP - SGPS, S.A.
As operações previstas nas duas fases podem ser efetuadas total ou parcialmente, numa ou mais vezes, simultaneamente ou em momento anterior ou posterior entre si.

As operações realizadas no âmbito da fase de reprivatização referida em primeiro lugar seguem a modalidade de venda direta a um ou mais investidores que, em resultado da mesma, venham a tornar-se acionistas de referência da TAP- SGPS, S.A..

A fase de reprivatização referida em segundo lugar realiza-se mediante oferta pública de venda de ações representativas do capital social da TAP - SGPS, S.A., reservadas para aquisição por parte dos trabalhadores.

TAP

jfd, 30.11.11

Há quem deseje por essa Europa fora que a TAP leve uma paralítica e fique bem debilitada e pronta para ser tomada por um gigante qualquer.

Ora os senhores pilotos que insistem numa greve ridícula e completamente desalinhada com a realidade são peões, sabendo-o ou não, de algo que ultrapassa as suas vil pretensões. Mais sérios terão sido os que, legitimamente e recentemente largaram Portugal e a companhia que os formou e os levou ao colo por mais alguns milhares no Médio Oriente. É Legitimo, repito. Mas por cá não considero nada legítimo que pilotos estejam a lutar por direitos adquiridos e por uma fatia de uma privatização que ainda por cima querem sem passivo. Prefiro os mercenários assumidos na Qatar ou Emirates que estes sensatos patriotas...

Deus nos livre que a greve vá avante. Vejam-se os resultados da luta cega na Quantas, que recentemente apenas prejudicou a companhia e colocou em perigo o futuro emprego de quem reclamou.

Aqui querem prejudicar milhares de passageiros e ainda por cima colegas, estando claramente no topo da cadeia naquela empresa.

Façam-me o favor de ter juízo e pensar num futuro de longo prazo.

Posso perguntar?

Fernando Moreira de Sá, 27.10.11

Em toda esta novela da privatização da RTP existe uma coisa que ainda não compreendi.

 

Eu tenho uma empresa que se dedica a um determinado negócio. O meu vizinho lançou uma empresa no mesmo ramo de negócio. O mercado passou a ser dividido por dois. Entretanto, outro vizinho decidiu dedicar-se ao mesmo negócio e criou uma empresa. E assim sucessivamente. Hoje, como ontem, no meu ramo de negócio existem inúmeras empresas e o mercado não cresceu, infelizmente, na mesma proporção.

 

Nunca me passou pela cabeça pressionar este, ou qualquer outro Governo a criar leis de limitação do meu mercado. Por acaso era bestial! Sempre tinha o mercado na mão e podia dedicar-me, sei lá, ao golfe.

 

Por isso, alguém me sabe responder de que se queixa o Dr. Balsemão? Do mercado livre? Da concorrência?

 

Principalmente, o Dr. Balsemão. Reparem, a Impresa é uma excelente empresa de comunicação social. No mercado dos semanários é imbatível. Porquê? Por ter o semanário largamente preferido dos portugueses. Existe concorrência? Existe. O mercado é livre? É. Então, o que aconteceu? Simples, o Expresso é o preferido e, por isso mesmo, já viu morrer o Semanário, o Independente, o Liberal, entre outros e até o Sol não conseguiu nem consegue fazer grande mossa ao Expresso. A SIC Notícias é quase imbatível. Motivos? Os mesmos. Já a Visão continua a liderar mesmo com a concorrência forte da Sábado (a Focus não faz grande mossa). Existem mais exemplos.

 

Sinceramente, não consigo compreender o medo do Dr. Balsemão. Será que não acredita na sua SIC e nos seus profissionais? Ou será que é, apenas e tão só, uma questão pessoal. Tão pessoal que até está a cegar aquele que é, de longe, a grande figura empresarial da Comunicação Social portuguesa dos últimos 40 anos?