Da necessidade da inquietação
Fico incomodado com a forma como se está subtilmente a querer fazer parecer que há uma revolta no lume, de um cozinhado que não passando das mãos de chefs de franjas agarradas ao passado não têm nem reflexo nas massas nem olhos naquilo que é presente nem futuro.
O pior é que esta gente, a bem ou mal, vai tendo espaço de antena para os seus pratos. Haja liberdade de expressão, dizem eles. Muito bem, concordo eu. Mas e que tal aquela liberdade da maioria de pessoas que se estão cagando para apelos velados de revolta e que querem apenas que o que agora sofremos valha de algo e passe depressa?
Nos jugulares é com os brandos costumes.
No cinco dias são surrealismos.
No arrastão, e aproveitando a legitimidade de outros que se dizem apartidários, apela-se à retirada do conforto ao Governo...