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Forte Apache

O dinheiro nunca dorme

Pedro Correia, 21.12.12

 

"A equipa tem tido um desempenho ridículo"

 

"A equipa B está praticamente em primeiro lugar [na 2ª Liga] e custa um valor insignificante quando comparado com a equipa A. A equipa A custa o dobro da equipa do Sp. Braga"

 

"Há jogadores que, pelo dinheiro que ganham, não estão a fazer nada no Sporting"

 

"Não temos tido a melhor gestão desportiva"

 

"O Sporting está em situação muito difícil para entrar nos lugares de acesso à Liga dos Campeões"

 

Godinho Lopes "está a aprender"

 

Frases proferidas por algum cirurgião, psiquiatra ou ex-campeão nacional que integra a frenética oposição ao actual presidente da Direcção do Sporting? Nada disso. Quem fala assim, demolindo sem papas na língua a gestão desportiva do clube, é José Maria Ricciardi, vice-presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar do Sporting, administrador executivo do Banco Espírito Santo e um dos mais notórios apoiantes da candidatura de Godinho Lopes em Fevereiro de 2011.

Fosse outro a fazer tais críticas e Godinho Lopes mandá-lo-ia servir refeições ou mostrar-se-ia horrorizado por ver "cem médicos todos os dias à volta de Alvalade".

O banqueiro, porém, fala com a certeza antecipada de que não será contestado. No fundo, este é mais um marco no processo de aprendizagem de Godinho Lopes, fazendo fé no que dele diz Ricciardi. Se isto fosse um filme, poderia chamar-se O Dinheiro Nunca Dorme. Já houve outro com esse nome. E, se bem me lembro, o protagonista terminou mal.

Publicado também aqui

Isabel Jonet, o Nestum e o Sporting

Dita Dura, 09.11.12

Toda a gente fala das infames declarações da Isabel Jonet, mas devo dizer que entendo o que ela queria dizer. O problema é que não conseguiu, provavelmente por falta de assertividade ou inteligência. Misturou os assuntos, trocou os pés pelas mãos, inventou uma nova teoria económica e foi ineficaz. Na verdade, a Isabel Jonet é como o Sporting: quer rematar à baliza e marcar golos, mas não consegue; tem talento e vocação, mas a bola atrapalha; há momentos em que parece que tudo vai correr bem, mas no final estraga tudo.

 

As reacções histéricas não se fizeram esperar. Mas associações como o Movimento Sem Emprego são como o Estoril: para empatar com o Sporting, teve de simular lesões nos últimos dez minutos. Ou seja, foi ainda mais palerma, argumentou como uma criança de cinco anos a fazer birra e disparou um chorrilho de disparates. E infelizmente já é normal em Portugal este tipo de atitude irreflectida e sem o mínimo de educação. Quem lê pareceres presuntivos e artigos nas redes sociais, sabe do que falo. O problema da opinião é que toda a gente tem uma e sente-se na obrigação de a declamar em público sem reflectir. 

 

Igualmente hilariante foi a participação da Ana "Nestum" Lourenço. Talvez os economistas devessem, a partir da agora, utilizar o IPPN (Índice de Pobreza Papas Nestum) e deixar de lado todos os complicados modelos estatísticos. Na realidade, seria o tipo de linguagem económica que os jornalistas nacionais poderiam finalmente compreender sem dizer asneira. 

Clube sem força?

Diogo Agostinho, 09.10.12

É entrar nos mais diversos meios de comunicação e vê-los aos molhos a oferecerem-se, a darem sinal de vida. E são tantos e de renome? Como é possível? Então mas não era já um clube enterrado? Não era o cemitério? 

 

Pois.