Importa-se de repetir? (XXVIII)
"Nós começámos como macacos e acabámos a construir aeroportos..." Raquel Varela na apresentação do seu livro "Quem paga o Estado Social em Portugal?"
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
"Nós começámos como macacos e acabámos a construir aeroportos..." Raquel Varela na apresentação do seu livro "Quem paga o Estado Social em Portugal?"
editado por Pedro Correia a 24/5/13 às 00:22
João Galamba, o Deputado Popstar, acredita que está em "marcha um plano da direita para levar a classe média a deixar de defender o Estado Social". Uma teoria da conspiração. Dizem os crentes desta teoria que o fenómeno ocorrerá numa próxima comunicação do Primeiro Ministro que através de fenómenos paranormais hipnotizará os cidadãos para levar por diante as reformas importantes e necessárias do Estado que o PS, de Galamba, se recusou a debater.
De facto, quando pensamos que o PS bateu no fundo há sempre um João Galamba a provar-nos o contrário.
António Costa diz que Seguro tem 10 dias para unir o PS. Tudo se diz sobre uma liderança quando aceita ultimatos desta natureza. E sejamos francos, em 10 dias nem com fita cola.
Ferro Rodrigues afasta candidatura à Câmara Municipal de Lisboa. Sócrates em diligências para António Costa avançar para a liderança do PS. António José Seguro tem maturidade para assumir o Governo.
É muita coisa para um dia só! O PS está mesmo em estado de sítio...
editado por Pedro Correia a 29/1/13 às 01:40
No regresso de Portugal aos mercados, oito meses antes do previsto, o PS vira-se para dentro. Pedro Silva Pereira, neste mesmo dia que assinala um novo começo embora não constituindo a libertação absoluta da dependência económico-financeira nem do difícil caminho de austeridade, entende "que o PS precisa de fazer mais para se apresentar como uma alternativa credível" defendendo que o congresso do PS, para a eleição do secretário-geral, deve realizar-se "o mais rápido possível".
Pedro Silva Pereira entendeu bem o significado da importância de Portugal em regressar mais cedo que o previsto aos mercados. Assim como também entendeu bem que o PS perdeu em toda a linha. Porque nunca defendeu estes pressupostos e porque nunca, o PS, soube estar ao lado do governo em todos estes momentos para que, com legitimidade, reclamasse vitória.
O PS tem sido isto. António José Seguro ainda não percebeu. Pedro Silva Pereira e os portugueses em geral já!
O PS pela voz de José Junqueiro sugeriu ontem, na Assembleia da República, o caminho das eleições para como solução para Portugal. Hoje um outro PS, talvez o oficial, pelo seu porta-voz João Ribeiro diz que "os portugueses precisam de tempo para voltar a confiar no PS".
Está assim o PS. Um redondo de incoerências...
Manuela Ferreira Leite que, entre outras coisas, foi a responsável pelo maior aumento da carga fiscal numa situação fora de "crise", diz hoje no Expresso que o défice de 3%, de resto inscrito no pacto de Estabilidade e Crescimento, não pode ser considerado "senhor absoluto". Uma opinião interessante para quem em 2008 defendeu a suspensão da democracia por seis meses para se "pôr tudo na ordem".
"Uma interação que permitirá consolidar a nossa alternativa de esperança e dar corpo a um novo ciclo de governação, para o qual o PS está preparado. Um ciclo de governação que se iniciará em 2015 ou mais cedo se os portugueses assim o entenderem". Carlos Zorrinho, líder parlamentar do PS.
Ao que parece Mário Soares lidera um movimento que assinou uma carta aberta ao Primeiro Ministro para que o Governo mude de política ou então se demita. A contestação, em democracia é normal e até saudável. Até ai tudo bem. Mas quando é o "bem posto" da vida democrática, Mário Soares, a liderar um movimento contra seja o que for, é sinal que está tudo explicado. Se houve personalidade que sempre se aproveitou e tirou partido de qualquer regime foi este senhor. Agora, é só tirar as ilações...